9 Melhores ETFs para se proteger da Inflação

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Proteger-se da inflação é uma preocupação crescente para investidores. Os ETFs (Exchange Traded Funds) surgem como uma opção atraente.

Neste artigo, destacamos os 9 melhores ETFs para proteger seu portfólio da inflação.

Descubra como esses ETFs podem ajudar a manter o poder de compra de seus investimentos em tempos de aumento de preços.

O que é inflação?

O conceito de inflação trata-se de um conceito econômico fundamental.

A inflação é o aumento geral e contínuo dos preços dos bens e serviços em uma economia ao longo do tempo. Em outras palavras, é a perda do poder de compra da moeda de um país. A inflação é medida por meio de índices, como o IPCA e IGP-M.

As causas da inflação podem variar, mas geralmente incluem o aumento da demanda em relação à oferta, aumento nos custos de produção, políticas monetárias expansionistas ou desvalorização da moeda.

Os governos e os bancos centrais geralmente buscam manter a inflação em níveis baixos e estáveis por meio de políticas monetárias e fiscais adequadas.

Muitos buscam setores tradicionais em períodos de inflação. Confira 7 ETFs de petróleo e gás clicando aqui.

1. GLD (ETF de Ouro)

O ETF GLD (SPDR Gold Shares) é um fundo que acompanha o preço do ouro no mercado. O ouro é amplamente considerado um ativo seguro e uma proteção contra a inflação.

Durante períodos de aumento dos preços, o ouro tende a se valorizar, ajudando a preservar o poder de compra dos investidores. O GLD permite que os investidores obtenham exposição ao ouro sem a necessidade de comprar e armazenar o metal fisicamente.

Além disso, o GLD oferece liquidez e transparência, permitindo que os investidores negociem suas ações no mercado secundário.

Portanto, ao investir no ETF GLD, os investidores podem buscar proteção contra a inflação e diversificar seu portfólio com um ativo considerado historicamente como reserva de valor. Confira 9 ETFs de metais preciosos clicando aqui.

2. SLV (ETF de Prata)

O ETF SLV permite que os investidores obtenham exposição à prata de forma conveniente, sem a necessidade de comprar e armazenar o metal fisicamente.

O ETF SLV (iShares Silver Trust) é um fundo que acompanha o preço da prata. A prata é considerada um ativo seguro e uma proteção contra a inflação. Durante períodos de inflação, a prata tende a se valorizar, oferecendo uma alternativa ao ouro para investidores interessados em proteger seu patrimônio. 

Com alta liquidez e transparência, o SLV oferece aos investidores uma maneira eficiente de diversificar seu portfólio e buscar proteção contra a inflação por meio da prata. Confira 7 ETFs de prata clicando aqui.

3. SCHD (ETF de dividendos)

O SCHD (Schwab U.S. Dividend Equity ETF) é um ETF que acompanha o desempenho de empresas nos Estados Unidos com histórico consistente de pagamento de dividendos.

Embora não seja especificamente projetado para proteger contra a inflação, um ETF de dividendos como o SCHD pode fornecer certa proteção indireta. Empresas que pagam dividendos consistentes geralmente possuem uma estabilidade financeira e são resilientes durante períodos de inflação.

Além disso, os dividendos recebidos podem ajudar a compensar a perda do poder de compra causada pela inflação.

Portanto, ao investir no ETF SCHD, os investidores podem buscar uma fonte de renda estável e potencialmente mitigar os efeitos da inflação em seu portfólio. Confira 7 ETFs de dividendos mensais clicando aqui.

4. VNQ (ETF de REITs)

O ETF VNQ (Vanguard Real Estate Index Fund) é um fundo que busca acompanhar o desempenho do setor imobiliário nos Estados Unidos.

Embora não seja diretamente projetado para proteger contra a inflação, o VNQ pode oferecer uma certa proteção indireta. Os preços dos imóveis e os aluguéis tendem a subir em cenários inflacionários, o que pode resultar em maiores retornos para os investidores do VNQ.

Ou seja: o setor imobiliário, em geral, é considerado uma classe de ativos que pode se beneficiar durante períodos de inflação.

Portanto, ao investir no ETF VNQ, os investidores podem buscar exposição ao setor imobiliário como uma forma de potencialmente proteger seu portfólio da inflação. Veja 9 ETFs de REITs clicando aqui.

5. VNQI (ETF de Real Estate Global)

O ETF VNQI (Vanguard Global ex-U.S. Real Estate Index Fund) é um fundo que busca acompanhar o desempenho do setor imobiliário global, excluindo os Estados Unidos.

Embora não seja especificamente projetado para proteger contra a inflação, o VNQI pode fornecer uma proteção indireta. O setor imobiliário global também pode se beneficiar durante períodos de inflação, à medida que os preços dos imóveis e os aluguéis aumentam em diversos países.

Dessa forma, ao investir no ETF VNQI, os investidores podem buscar exposição ao setor imobiliário internacional como uma forma de potencialmente proteger seu portfólio da inflação e diversificar sua exposição geográfica.

Também é possível buscar ETFs do setor imobiliário no Brasil. Confira os 7 melhores ETFs brasileiros clicando aqui.

6. BCD (ETF de commodities)

O ETF BCD (abrdn Bloomberg All Commodity) é um fundo que acompanha um índice amplo de commodities.

Essa diversificação em diferentes commodities pode potencialmente oferecer proteção contra a inflação. Durante períodos de inflação, os preços das commodities tendem a aumentar, impulsionados pela demanda crescente e pelo aumento dos custos de produção.

Ao investir no ETF BCD, os investidores obtêm exposição a uma cesta de commodities, como metais preciosos, energia, alimentos e materiais básicos.

Essa diversificação pode ajudar a compensar a perda do poder de compra da moeda causada pela inflação, proporcionando uma potencial proteção ao portfólio contra o aumento geral dos preços. Confira os 9 melhores ETFs de commodities aqui.

7. BITO (ETF de Bitcoin)

O ETF BITO (Invesco Bitcoin Strategy ETF) é um fundo que busca acompanhar o desempenho do Bitcoin, uma criptomoeda descentralizada.

O Bitcoin possui características que o tornam potencialmente resistente à inflação, como seu fornecimento limitado e a capacidade de ser uma reserva de valor independente de governos e bancos centrais. Por isso, o ETF BITO é uma forma possível de se expor ao Bitcoin.

Ou seja: embora não seja uma proteção direta contra a inflação, o Bitcoin tem sido considerado por alguns como uma forma de proteção de patrimônio em tempos de aumento dos preços.

Ao investir no ETF BITO, os investidores podem buscar exposição ao Bitcoin como uma forma de diversificar e potencialmente proteger seu portfólio contra os efeitos da inflação.

No entanto, é importante notar que o Bitcoin também pode ser volátil e sujeito a riscos próprios. Confira 8 ETFs de Bitcoin clicando aqui.

8. VT (ETF global de ações)

O ETF VT (Vanguard Total World Stock ETF) é um fundo que busca acompanhar o desempenho de um amplo índice global de ações.

Embora o VT não seja especificamente projetado para proteger contra a inflação, ele pode oferecer uma certa proteção indireta. As ações de empresas representadas no VT geralmente têm a capacidade de ajustar seus preços e operações em resposta à inflação.

Além disso, a diversificação geográfica e setorial do VT permite que os investidores se beneficiem de diferentes economias e setores que podem ser impactados de maneira diferente pela inflação.

Assim, o VT pode ser uma opção para investidores que buscam proteção indireta contra a inflação por meio da exposição global a ações diversificadas. Confira 9 ETFs globais clicando aqui.

9. RINF (ETF de bonds atrelados à inflação)

O ETF ProShares Inflation Expectations ETF (RINF) é um fundo que busca acompanhar o desempenho de um índice de títulos do Tesouro dos Estados Unidos vinculados à inflação.

Ao investir no RINF, obtem-se exposição a títulos indexados à inflação, que são projetados para proteger o poder de compra dos investidores durante períodos de inflação. Esses títulos ajustam seus pagamentos de juros com base em índices de preços, o que significa que os pagamentos aumentam à medida que a inflação sobe.

Dessa forma, o RINF pode proporcionar uma forma de proteção direta contra a inflação, permitindo que os investidores mantenham seu poder de compra em tempos de aumento dos preços. Confira 9 ETFs de Bonds (renda fixa americana) clicando aqui.

O que causa a inflação?

A inflação ocorre quando há um aumento geral e contínuo dos preços de bens e serviços em uma economia ao longo do tempo.

A inflação pode ser causada por fatores como o aumento da demanda em relação à oferta, aumento dos custos de produção, políticas monetárias expansionistas ou desvalorização da moeda. Quando os preços sobem, as pessoas precisam gastar mais dinheiro para adquirir os mesmos bens e serviços e perdem poder de compra.

Isso leva a uma perda do poder de compra da moeda. Os governos e os bancos centrais monitoram a inflação e implementam políticas para tentar controlá-la e manter a estabilidade econômica.

Muitas pessoas buscam moedas estrangeiras para se proteger da inflação. Confira 11 ETFs de moedas estrangeiras clicando aqui.

Quais são os impactos negativos da inflação?

A inflação pode ter diversos impactos negativos e consequências na economia de forma geral.

Um dos principais é a perda do poder de compra da moeda, o que significa que as pessoas precisam gastar mais dinheiro para comprar a mesma quantidade de bens e serviços. Isso reduz o padrão de vida e afeta principalmente os grupos de baixa renda, que têm menos capacidade de lidar com o aumento dos preços.

Além disso, a inflação pode levar a incertezas e distorções nos mercados financeiros, dificultando o planejamento e os investimentos de longo prazo.

Os credores também são afetados negativamente, já que o valor real dos empréstimos diminui com a inflação.

A inflação alta e instável pode prejudicar o crescimento econômico, pois os agentes econômicos se tornam mais cautelosos em seus gastos e investimentos.

Por fim, a inflação também pode criar expectativas de aumento de preços, o que pode levar a um ciclo de inflação ainda mais elevada.

Você pode evitar isso buscando moedas fortes. Confira 3 ETFs de Euro clicando aqui.

Como se proteger da inflação?

Existem várias estratégias para se proteger da inflação.

Uma delas é investir em ativos reais ou ETFs desses ativos, como imóveis, terrenos ou commodities, como ouro e prata, que tendem a se valorizar durante períodos inflacionários. Outra opção é investir em títulos indexados à inflação, que ajustam seus pagamentos de juros de acordo com os índices de preços.

Diversificar o portfólio também é importante, distribuindo os investimentos em diferentes classes de ativos e regiões geográficas.

Além disso, considerar a possibilidade de investir em ações de empresas sólidas, que possuem poder de precificação e podem repassar os aumentos de custos aos consumidores, também pode ser uma estratégia eficaz.

Consultar um profissional financeiro é recomendado para determinar as melhores opções de proteção contra a inflação com base no perfil e objetivos individuais.

Muitos se voltam para ações de valor (value) nesses casos. Confira 9 ETFs de Value clicando aqui.

Perguntas sobre ETFs para se proteger da inflação

Veja algumas perguntas a respeito da inflação e de como se proteger dela.

O que fazer para se proteger da inflação?

Para se proteger da inflação, é recomendado investir em ativos reais, como imóveis e commodities, além de títulos indexados à inflação.

Qual o melhor lugar para deixar o dinheiro rendendo?

O melhor lugar para deixar o dinheiro rendendo depende do perfil e objetivos do investidor, mas opções comumente consideradas incluem ações, fundos de investimento e títulos de renda fixa.

Onde investir com a alta da inflação?

Com a alta da inflação, investir em ativos que historicamente se valorizam em períodos inflacionários, como ouro e ações defensivas, pode ser uma opção.

Dá para se proteger da inflação deixando o dinheiro na conta remunerada?

Deixar o dinheiro na conta remunerada não é uma proteção efetiva contra a inflação, pois a rentabilidade pode ser inferior à taxa inflacionária.

Como se proteger da inflação?

Para se proteger da inflação, é recomendado investir em ativos reais, diversificar os investimentos e buscar orientação financeira adequada.

Quem ganha com a alta da inflação?

Em geral, quem possui ativos reais, como imóveis e commodities, ou investe em setores que se beneficiam com a alta dos preços, pode obter ganhos com a inflação.

O que está em alta para investir hoje?

As oportunidades de investimento podem variar, mas setores como tecnologia, energias renováveis, saúde e commodities costumam ser considerados em alta.

O que fazer com o dinheiro com a inflação alta?

Com a inflação alta, é importante considerar investimentos em ativos reais, títulos indexados à inflação e setores que possam se beneficiar do aumento dos preços.

O que devemos fazer em épocas de inflação alta?

Em épocas de inflação alta, é recomendado diversificar os investimentos, buscar proteção em ativos reais e considerar estratégias de hedge.

Quando a inflação vai cair?

A trajetória da inflação depende de vários fatores econômicos e políticos. Prever com precisão a queda da inflação é difícil, pois está sujeita a diversas variáveis e circunstâncias.

Por que a inflação no Brasil está tão alta?

A inflação no Brasil pode ser influenciada por fatores como pressões de demanda, aumento nos custos de produção, política monetária, desvalorização cambial e fatores estruturais da economia.

Qual a maior inflação que o Brasil já teve?

A maior taxa de inflação registrada no Brasil foi em 1990, quando atingiu 5.970% ao ano, em meio ao contexto de hiperinflação no país.

Quem manda na inflação do Brasil?

O controle da inflação no Brasil é uma atribuição do Banco Central do Brasil, que utiliza instrumentos de política monetária para buscar manter a estabilidade de preços.

Quais são as vantagens da inflação?

Pequenos níveis de inflação podem estimular o consumo, incentivar o investimento, reduzir a dívida real e fornecer flexibilidade para ajustes na economia.

O que é que significa inflação?

Inflação é o aumento contínuo e generalizado dos preços dos bens e serviços em uma economia, resultando na perda do poder de compra da moeda ao longo do tempo.

O que é inflação de um exemplo?

Um exemplo de inflação seria quando o preço de um pacote de arroz aumenta de R$10 para R$12 em um ano, refletindo um aumento geral de preços na economia.

O que gera o aumento da inflação?

O aumento da inflação pode ser gerado por fatores como aumento da demanda, aumento dos custos de produção, políticas monetárias expansionistas ou desvalorização da moeda.

Quais são as principais causas da inflação?

As principais causas da inflação incluem o desequilíbrio entre oferta e demanda, aumentos nos custos de produção, expansão da base monetária e expectativas de inflação.

Qual a inflação ideal para o Brasil?

Não há uma inflação ideal universalmente definida para o Brasil. O objetivo comum é buscar a estabilidade de preços e manter a inflação dentro de metas estabelecidas pelo governo.

O que fazer para reduzir a inflação?

Para reduzir a inflação, podem ser adotadas medidas como política monetária contracionista, controle de gastos públicos, aumento da produtividade e reformas estruturais.

Qual a maior inflação que o Brasil já teve?

A maior taxa de inflação registrada no Brasil foi em 1990, quando atingiu 5.970% ao ano, em meio ao contexto de hiperinflação no país.

Qual foi a maior taxa de inflação no Brasil?

A maior taxa de inflação registrada no Brasil foi em 1990, quando atingiu 5.970% ao ano, em meio ao contexto de hiperinflação no país.

Quem ganha com a alta da inflação?

Em geral, quem possui ativos reais, como imóveis e commodities, ou investe em setores que se beneficiam com a alta dos preços, pode obter ganhos com a inflação.

Por que a inflação está alta no Brasil?

A alta inflação no Brasil pode ser influenciada por fatores como pressões de demanda, aumento nos custos de produção, política monetária, desvalorização cambial e fatores estruturais da economia.

Quais as vantagens da inflação alta?

Pequenos níveis de inflação podem estimular o consumo, incentivar o investimento, reduzir a dívida real e fornecer flexibilidade para ajustes na economia.

Quem controla a inflação no país?

A inflação é controlada pelo Banco Central do país, que utiliza políticas monetárias, como a taxa de juros, para buscar manter a estabilidade de preços.

O que faz os preços subirem?

Os preços podem subir devido a fatores como aumento dos custos de produção, demanda crescente, desvalorização da moeda, aumentos de impostos e mudanças na oferta de produtos ou serviços.

O que o governo pode fazer para controlar a inflação?

O governo pode adotar medidas como política monetária restritiva, controle dos gastos públicos, estímulo à produção e investimento, além de promover reformas estruturais para controlar a inflação.

 

Vítor Costa

Doutor em Química pela UFRJ. Copywriter e redator de conteúdo especializado em finanças e negócios. Dono da Casa do Estudo e do Podcast do Vítor. Amante de filosofia, literatura e psicologia.

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