7 Melhores ETFs de Prata para o Longo Prazo

etfs de prata

Os ETFs (Exchange Traded Funds) de prata são uma forma simples e eficaz de investir em prata, sem a necessidade de possuir o metal físico.

Com uma grande variedade de opções disponíveis no mercado, pode ser difícil saber quais ETFs de prata escolher para investir no longo prazo.

Neste artigo, apresentaremos os sete melhores ETFs de prata para o longo prazo, com base em sua liquidez, desempenho, custos e outras características importantes para os investidores.

Artigo original em inglês aqui.

IMPORTANTE: nada daqui é recomendação de investimentos. Sou apenas uma pessoa aprendendo a investir e compartilhando minhas experiências. Na dúvida, contrate um profissional qualificado e certificado.

Como investir em prata?

Investir em prata pode ser feito de várias maneiras, incluindo a compra de barras ou moedas de prata física, a negociação de futuros de prata, a compra de ações de empresas de mineração de prata ou investir em ETFs de prata.

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1. Prata física

Para investir em prata física, é necessário adquirir barras ou moedas de prata de revendedores de metais preciosos. No entanto, isso pode ser um investimento caro, pois os custos de armazenamento e segurança devem ser levados em consideração.

2. Negociar futuros de prata

Negociar futuros de prata é outra opção, mas isso requer conhecimento avançado de negociação e é considerado mais arriscado.

3. Investir em empresas de mineração

Investir em ações de empresas de mineração de prata é uma maneira de obter exposição à prata indiretamente, pois o preço das ações dessas empresas pode ser influenciado pelo preço da prata.

4. Comprar ETFs de prata

Os ETFs de prata são uma opção popular, pois oferecem exposição aos preços da prata sem a necessidade de possuir o metal físico. Os investidores podem comprar ETFs de prata por meio de suas corretoras, o que é uma maneira conveniente e acessível de investir em prata.

Quais os benefícios de investir em prata?

A diversificação do portfólio é um benefício chave do investimento em prata. Ao adicionar metais preciosos ao portfólio, os investidores podem reduzir o risco geral, pois a prata não é afetada pelos mesmos fatores de mercado que as ações e títulos.

A proteção contra a inflação é outra vantagem do investimento em prata. Como a prata é um ativo físico, seu valor pode aumentar à medida que o poder de compra da moeda diminui.

Além disso, a prata tem potencial de valorização devido à sua utilização em indústrias-chave, como eletrônicos e energia solar, além de ser um metal cada vez mais procurado como alternativa ao ouro.

Por fim, o baixo custo de entrada torna a prata uma opção acessível para os investidores que desejam entrar no mercado de metais preciosos.

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1. SIVR (abrdn Physical Silver Shares ETF)

Especialistas afirmam que os ETFs de prata suportados fisicamente, como o SIVR, possuem três vantagens importantes em comparação a outros investimentos em prata.

Esses ETFs fornecem transparência ao divulgar regularmente a quantidade de prata mantida, além de serem facilmente negociados nas principais bolsas.

Ademais, oferecem exposição aos preços da prata sem a necessidade de armazenar e segurar o metal precioso, tornando-os convenientes para investidores que procuram um investimento em prata sem as complicações de possuir e armazenar prata física.

Atualmente, o SIVR mantém barras de prata fisicamente alocadas armazenadas em cofres seguros, que são auditados duas vezes por ano.

Em 21 de março, o ETF mantinha 46.947 barras com seu custodiante, JPMorgan Chase & Co., representando apenas cerca de 45,7 milhões de onças de prata.

A lista de barras com seus números de série exclusivos pode ser encontrada em um PDF na página inicial do ETF. O SIVR cobra uma taxa de administração de 0,3%.

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2. SLV (iShares Silver Trust)

Outra forma popular de investir em prata é via SLV, que atualmente possui ativos sob gestão, ou AUM, de pouco mais de US$ 10 bilhões.

Lançado em abril de 2006, esse fundo acompanha o índice LBMA Silver Price, mantendo mais de 459 milhões de onças de prata em depósito desde 17 de março de 2023. O fundo cobra uma taxa de patrocinador de 0,5%, que é mais alta que a SIVR.

Apesar das taxas mais altas, o SLV pode ser um fundo melhor para traders que desejam altos liquidez. Atualmente, o fundo ostenta um spread bid-ask mediano de 30 dias de 0,05%, juntamente com um volume médio de negociação de 90 dias de mais de 17 milhões de ações.

Para investidores que buscam maior exposição ou capacidade de hedge, o SLV também oferece uma plataforma bem desenvolvida opções cadeia para comprar e vender chamadas e opções de venda.

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3. PSLV (Sprott Physical Silver Trust)

Tecnicamente, o PSLV não é um ETF. Em vez disso, é um fundo fechado, ou CEF. Ao contrário dos ETFs, os CEFs não podem criar ou resgatar ações adicionais após sua oferta inicial.

Como resultado, a pressão excessiva de venda ou compra pode ocasionalmente fazer com que o preço de suas ações seja negociado com descontos ou prêmios em relação ao seu valor patrimonial líquido, ou NAV.

Atualmente, o PSLV está sendo negociado com um desconto de 3,2% em relação ao NAV.

Como os ETFs e fundos anteriores nesta lista, o PSLV também oferece exposição a barras de prata fisicamente alocadas armazenadas com seu custodiante, o Royal Canadian Mint.

Neste momento, a CEF detém um total de 171 milhões de onças. Os investidores que possuem ações suficientes da PSLV podem até mesmo resgatar suas ações por uma entrega de prata, se desejarem. O PSLV cobra um índice de despesas de 0,6%.

É possível diversificar o portfólio com ativos de países emergentes. Clique aqui e confira os 7 melhores ETFs de países emergentes.

4. VAI (Global X Silver Miners ETF)

Os estoques de mineradores de prata são uma alternativa aos ETFs de prata com suporte físico.

Segundo especialistas, os estoques de mineração de prata são uma forma de exposição indireta aos preços da prata, e tendem a ser alavancados no preço desse metal precioso devido aos custos fixos de extração do metal.

Ao contrário do investimento direto em prata, as mineradoras podem expandir a produção à medida que as margens de lucro aumentam, o que pode beneficiar o preço de suas ações”, diz ela.

No entanto, escolher ações individuais de mineradores de prata pode expor um investidor a riscos específicos da empresa.

Para um jogo mais diversificado da indústria, os investidores podem comprar SIL. Este ETF acompanha o Solactive Global Silver Miners Total Return Index, que detém um total de 34 ações de mineradoras de prata, com 62% do Canadá.

Atualmente, a SIL tem cerca de US$ 920 milhões em AUM e cobra uma taxa de despesas de 0,65%.]

É possível diversificar seus ativos com ações de outros países. Clique aqui e confira os 5 melhores ETFs da Índia.

5. SILJ (ETFMG Prime Junior Silver ETF)

Empresas de mineração pode ser classificado como sênior ou júnior. Os mineiros juniores são pequena capitalização empresas que se dedicam principalmente à exploração e desenvolvimento de potenciais depósitos de prata.

Essas empresas obtêm financiamento com o objetivo de literalmente ficarem ricas. Devido à natureza de alto risco e alta recompensa de suas atividades, investir em

mineradores juniores pode ser altamente volátil, assim como acontece com ações de biotecnologia.

Para diversificar o risco de falha de um único minerador júnior, os investidores podem comprar o SILJ.

Este ETF rastreia o Prime Junior Silver Miners & Explorers Index, que detém 61 ações juniores de mineração de prata de todo o mundo.

Mais uma vez, as ações canadenses são um grande foco neste ETF devido à abundância de depósitos do país. A SILJ cobra um índice de despesas de 0,69%.

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6. AGQ (ProShares Ultra Silver)

Os comerciantes que procuram uma exposição ampliada aos preços da prata podem negociar opções no SLV ou comprar futuros, mas essas abordagens podem ser complicadas e intensivas em capital.

Uma abordagem alternativa é via AGQ, que é um ETF de prata alavancado. Diariamente, a AGQ visará um retorno duas vezes maior do que o Bloomberg Silver Subindex usando derivados, que incluem swaps e futuros.

ETFs alavancados como AGQ são destinados principalmente para fins de detenção de curto prazo.

Como os retornos e as perdas são compostos, manter AGQ por longos períodos de tempo pode causar resultados imprevisíveis, especialmente durante mercados voláteis.

Além disso, o ETF é caro devido ao uso de derivativos, cobrando um índice de despesas muito maior de 0,95%.

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7. ZSL (ProShares UltraShort Silver)

E se você estiver pessimista sobre este metal precioso. Bem, há um ETF para isso também.

Segundo especialistas, o preço da prata é historicamente volátil e sujeito a períodos de perdas acentuadas.

Portanto, para investidores que procuram apostar na queda dos preços da prata, um ETF inverso como ZSL poderia ser ideal.

Este ETF visa um retorno diário duas vezes inverso ao do Bloomberg Silver Subindex. Se o índice cair 1%, espera-se que o ZSL suba 2% e vice-versa.

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Qual é o futuro do investimento em prata?

Sempre haverá demanda pelo investimento em prata devido às múltiplas aplicações que o metal tem em diferentes setores.

A prata é usada em indústrias como eletrônicos, saúde, energia solar e automotiva, tornando-se um componente crucial em muitos produtos que usamos em nossa vida diária.

Além disso, a prata é amplamente utilizada em joalheria e decoração, o que mantém a demanda estável.

O metal também é visto como um ativo seguro, especialmente em tempos de incerteza econômica e inflação, onde os investidores buscam refúgio em ativos tangíveis.

Como um metal precioso, a prata é capaz de preservar seu valor a longo prazo, tornando-se uma opção atraente para os investidores que procuram diversificar seus portfólios e proteger seu poder de compra.

Por fim, a prata é um metal relativamente acessível em comparação com outros metais preciosos, como ouro e platina. Isso significa que investidores com diferentes níveis de recursos podem se beneficiar de investir em prata.

Em um cenário de juros mais altos, uma possibilidade além das commodities são as bonds, a renda fixa americana. Clique aqui e confira os 7 melhores ETFs de bonds.

Qual o melhor investimento: ouro ou prata?

Investir em prata e ouro são duas opções populares para aqueles que desejam diversificar seus portfólios e investir em metais preciosos. Embora ambos tenham semelhanças, há diferenças significativas entre os dois.

O ouro é frequentemente visto como um ativo de refúgio seguro e tem sido usado como moeda e reserva de valor por milênios. Como resultado, o ouro pode ser mais estável e menos volátil do que a prata.

O preço do ouro também é geralmente mais alto do que o preço da prata, tornando-o um investimento menos acessível para muitos.

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A prata, por outro lado, é frequentemente usada em indústrias como eletrônicos e produção de energia solar.

Isso significa que a demanda por prata pode ser influenciada por fatores diferentes do que o ouro. Como resultado, o preço da prata pode ser mais volátil do que o do ouro.

Ambos os metais são considerados investimentos de longo prazo e podem ser usados como uma forma de proteção contra a inflação e a desvalorização da moeda.

No entanto, a escolha entre investir em prata ou ouro depende das preferências individuais do investidor, seus objetivos financeiros e sua tolerância ao risco.

Vale a pena investir em Prata?

Investir em prata pode ter vários benefícios, incluindo diversificação de portfólio, proteção contra a inflação, valorização potencial e baixo custo de entrada.

A prata é frequentemente usada em indústrias como eletrônicos, fotografia, medicina e produção de energia solar. Como resultado, a demanda por prata pode aumentar à medida que a economia cresce, o que pode levar a uma valorização do metal.

Além disso, a prata é frequentemente vista como um investimento seguro em momentos de instabilidade econômica. Como um ativo tangível, a prata pode proteger contra a inflação, a desvalorização da moeda e outras incertezas financeiras.

Investir em prata também pode ser uma opção acessível, já que o preço por onça é geralmente menor do que o ouro. Isso torna mais fácil para os investidores iniciantes ou com orçamento limitado entrar no mercado de metais preciosos.

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Vítor Costa

Doutor em Química pela UFRJ. Copywriter e redator de conteúdo especializado em finanças e negócios. Dono da Casa do Estudo e do Podcast do Vítor. Amante de filosofia, literatura e psicologia.

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