11 Melhores ETFs Brasileiros para o Longo Prazo

etfs brasileiros

Os Exchange Traded Funds (ETFs) tornaram-se uma opção popular para investidores que buscam diversificar suas carteiras de investimento com exposição a diversos setores do mercado financeiro.

No Brasil, existem vários ETFs disponíveis, cada um com características únicas e específicas para diferentes objetivos de investimento.

Neste artigo, vamos destacar os 11 melhores ETFs brasileiros para o longo prazo, analisando seus desempenhos históricos, estratégias de investimento e perspectivas futuras.

Se você quer ETFs americanos para investir no Brasil, confira os 7 melhores ETFs do Brasil clicando aqui.

IMPORTANTE: nada daqui é recomendação de investimentos. Sou apenas uma pessoa aprendendo a investir e compartilhando minhas experiências. Na dúvida, contrate um profissional qualificado e certificado.

1. BOVA11 (ETF do Ibovespa)

BOVA11 é um fundo de índice negociado na Bolsa de Valores brasileira, que busca replicar o desempenho do Índice Bovespa, o principal indicador do mercado de ações brasileiro.

Com uma carteira diversificada, o BOVA11 é composto por ações de empresas líderes em diversos setores da economia brasileira, tais como Petrobras, Vale, Itaú Unibanco, Ambev, entre outras.

Ao investir no BOVA11, os investidores obtêm exposição ao mercado de ações brasileiro de forma fácil, rápida e com baixo custo. Além disso, é possível comprar e vender cotas do BOVA11 como se fossem ações comuns, o que torna o investimento bastante acessível.

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2. IVVB11 (ETF do S&P500)

Talvez esse seja o ativo mais robusto e seguro para se carregar para o longo prazo (falando de décadas aqui).

John Bogle, famoso investidor americano, é conhecido por afirmar que basta investir todos os meses em um ETF que replique o S&P500 para bater praticamente todos os investidores profissionais ao longo de alguns anos.

Com esse ETF, você compra as 500 maiores empresas norte-americanas com apenas um ativo, permitindo diversificação com pouco dinheiro.

Além disso, investir no S&P500 é investir em todo o mundo, uma vez que várias dessas empresas têm atuação em vários países diferentes.

Sendo assim, carregar o IVVB11 como único ativo em sua carteira é algo que muitos investidores têm o costume de fazer.

Para investir em ETFs americanos do S&P 500, confira os 7 melhores ETFs do S&P 500 clicando aqui.

3. SMALL11 (ETF de small caps brasileiras)

Small caps são aquelas empresas com tamanho de mercado menor quando comparadas com grandes companhias (large caps).

No caso do Brasil, as large caps são Itaú, Bradesco, Vale, Petrobrás e outras… As small caps seriam empresas como Melliuz, M Dias Branco e tantas outras.

O SMAL11 permite investir em uma cesta de small caps brasileiras . O interessante de empresas small caps é que, como elas possuem um tamanho de mercado muito pequeno, elas ainda têm muito terreno pra crescer.

Dessa forma, o potencial de crescimento de small caps é muito maior, permitindo uma rentabilidade bem interessante.

Se você tem interesse em small caps, clique aqui e conheça os 7 melhores ETFs de small caps aqui.

4. NASD11 (ETF de tecnologia americana)

Se você é daqueles que acredita que as empresas de tecnologia continuarão tendo uma rentabilidade maior do que as de outros setores, o NASD11 pode ser pra você.

O NASD11 replica o índice NASDAQ-100, que consiste numa cesta de 100 empresas listadas na bolsa de valores Nasdaq.

Essa bolsa de valores é o lugar em que empresas de tecnologia abrem seu capital. Dessa forma, comprar NASD11 é comprar um fundo com 100 empresas de tecnologia.

De fato: por mais que nem todas elas sejam propriamente de tecnologia, elas tomam grande parte do portfólio. E mesmo as que não são diretamente, usam a tecnologia a seu favor para crescer e se desenvolver.

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5. URET11 (ETF de REITs)

O ETF URET11, gerido pela XP Asset, estreou na B3 como o segundo ETF de REITs disponível no Brasil.

O fundo de índice tem como objetivo replicar o índice FTSE Nareit Equity REITS Index, que contém 158 empresas do setor imobiliário americano, detentoras de mais de 500 mil propriedades, com um valor de mercado de US$ 1,485 trilhões.

O ETF investe apenas em REITs com ativos de tijolo e tem uma taxa de administração de 0,30% ao ano. A cesta do índice dá acesso a 14 setores no segmento imobiliário, incluindo imóveis residenciais, REITs de infraestrutura e de saúde.

Se você tem interesse em REITs, clique aqui e confira os melhores ETFs de REITs clicando aqui.

6. HASH11 (ETF de criptomoedas)

Você quer investir em criptomoedas sem precisar escolher quais serão as vencedoras no longo prazo e sem precisar se preocupar em perdê-las.

Com o HASH11, você se expõe aos criptoativos de forma segura, pois garante que não perderá o seu dinheiro investido, já que o ETF é uma forma de investimento mais do que segura.

Pra entrar na carteira do HASH11, vários requisitos precisam ser cumpridos, como possuir pelo menos 0,5% do mercado de criptomoedas, ser listado em três corretoras auditadas, entre outros.

Dessa forma, você evita que moedas com fundamentos duvidosos entrem na sua carteira.

Assim, você pode comprar pelo menos uma pequena porcentagem de sua carteira nesses ativos, o que já promove um altíssimo ganho de rentabilidade.

Se você tem interesse em criptomoedas, clique aqui e veja os 7 melhores ETFs de criptomoedas.

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7. IMAB11 (ETF de renda fixa brasileira)

Investir no IMAB11 é investir em uma carteira de vários títulos de renda fixa brasileira – mais especificamente, títulos públicos do governo federal.

Investir em renda fixa significa alocar seu capital em ativos que possuem uma rentabilidade previsível, ao contrário dos ativos de renda variável, como ações e fundos imobiliários.

Muitos podem se perguntar o porquê de investir em renda fixa através de ETF, ao invés de simplesmente comprar os títulos.

Os benefícios são de ordem tributária: com esse ETF, você não precisa pagar o come-cotas (imposto pago a cada 6 meses em ativos de renda fixa) e não precisa se preocupar com a tabela regressiva do imposto de renda.

Por isso, muitos investidores preferem investir em ativos de renda fixa através desse e de outros ETFs.

Se você tem interesse em renda fixa, pode investir também na renda fixa americana. Clique aqui e confira os 7 melhores ETFs de renda fixa americana.

8. GOLD11 (ETF de ouro)

O ouro é considerado como um ativo que protege contra a inflação, uma vez que possui demanda limitada e interesse crescente.

Por isso, muitos investidores alocam o seu capital nesse ativo como forma de reserva de valor, guardando seu dinheiro da desvalorização.

Assim, ao invés de investir em ouro físico, tendo que se preocupar em guardá-lo, você pode simplesmente comprar um certificado de ouro através do GOLD11.

Dessa forma, você tem o seu capital alocado em ouro sem se preocupar com a custódia do seu ativo, podendo ficar seguro.

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9. ASIA11 (ETF de ações asiáticas)

Investir no ASIA11 é investir em companhias de diversos países asiáticos, como Índia, Indonésia, Coreia do Sul, Taiwan e tantos outros.

Assim, você investe em ações do continente que é apontado como aquele que irá liderar a economia mundial através de grandes potências, como China e Índia.

Comprar ASIA11 pode ser uma forma muito interessante de prever esse crescimento econômico do continente asiático.

Um fator importante é o de que o ASIA11 exclui as empresas sediadas no Japão.

A razão é simples: o Japão já é um país desenvolvido, e apresenta um potencial de crescimento menor do que o dos outros países da região.

Assim, você se expõe apenas às empresas que têm mais potencial de crescimento da Ásia.

Se você quer investir na Ásia de outra forma, clique aqui e confira os 11 melhores ETFs de países emergentes aqui.

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10. WRLD11 (ETF de ações de todo o mundo)

Se você quer ter apenas um único investimento na sua vida, esse é o ativo certo: o WLRD11 aplica seu capital em milhares de empresas de todo o mundo desenvolvido.

Assim, sua carteira desempenhará um pouco menos do que um fundo de ações americanas, mas um pouco mais do que a maioria dos países emergentes.

Além disso, permite que você invista sem ter que pensar em cenários macroeconômicos e torne seu ato de investir o mais passivo possível.

Se você quer investir em setores promissores da economia, clique aqui e confira 13 melhores ETFs setoriais aqui.

11. XFIX11 (ETF de fundos imobiliários)

Você gosta de fundos imobiliários? Eles são fundos que investem exclusivamente em imóveis, distribuindo pra você o valor dos alugueis na forma de dividendos.

Assim, investir no XFIX11 permite que você invista no IFIX, o índice de fundos imobiliários mais conhecido no Brasil.

Dessa forma, você não precisará se preocupar em montar uma carteira: poderá, simplesmente, investir todos os meses nesse fundo.

Apesar dos ETFs brasileiros não distribuírem dividendos, eles reinvestem os proventos no fundo, fazendo o seu capital ir crescendo bastante com o tempo.

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Vale a pena investir em ETFs brasileiros?

Os ETFs brasileiros proporcionam aos investidores liquidez e transparência, além de serem negociados na bolsa de valores brasileira durante o horário de negociação.

Os ETFs brasileiros são uma forma eficiente de investir no mercado de ações brasileiro, pois permitem aos investidores adquirir uma cesta diversificada de ações de empresas brasileiras em uma única transação, com baixas taxas de administração. No entanto, os ETFs americanos têm algumas vantagens em relação aos ETFs brasileiros. Os ETFs americanos oferecem exposição a mercados mais desenvolvidos, com uma gama mais ampla de setores, empresas e instrumentos financeiros disponíveis.

Eles também são negociados em mercados financeiros mais líquidos e sofisticados, permitindo aos investidores acesso a instrumentos financeiros mais avançados, como opções e futuros.

Além disso, muitos ETFs americanos têm uma história mais longa de desempenho consistente e podem oferecer exposição a setores ou estratégias específicas, como ações de tecnologia ou de dividendos.

Você também pode investir em moedas estrangeiras com ETFs. Clique aqui e confira os 3 melhores ETFs de Euro.

Vítor Costa

Doutor em Química pela UFRJ. Copywriter e redator de conteúdo especializado em finanças e negócios. Dono da Casa do Estudo e do Podcast do Vítor. Amante de filosofia, literatura e psicologia.

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