Leviatã (Livro): Resumo, 9 Principais Lições e Resenha

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Título Leviatã
Autor Thomas Hobbes
Editora Martin Claret
Ano 2014
Páginas 544
Nota ★★★★★
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Leviatã, escrito por Thomas Hobbes, é uma obra clássica da filosofia política que examina a natureza humana, o contrato social e o papel do Estado na sociedade. Hobbes, um renomado filósofo inglês do século XVII, desenvolveu suas ideias em meio a conflitos políticos e sociais na época.

Os pontos-chave do Leviatã incluem a descrição do estado natural do homem como uma condição de conflito e insegurança, a proposta do contrato social como forma de estabelecer uma ordem social estável e a defesa do papel do Estado como protetor da vida e propriedade dos cidadãos.

Em resumo, o Leviatã de Hobbes oferece uma perspectiva profunda sobre a natureza humana e o papel do Estado na busca pela paz e estabilidade social. Leia outros resumos de livros de filosofia clicando aqui.

O que é o Leviatã?

O Leviatã é um tratado político escrito por Thomas Hobbes no século XVII. Ele explora a natureza do poder e do governo. O leviatã é uma metáfora do Estado soberano, que tem o monopólio do poder e mantém a ordem na sociedade.

Hobbes argumenta que o Estado é necessário para evitar caos e violência. Através de um contrato social, os indivíduos abdicam de suas liberdades em troca de proteção e segurança fornecidas pelo Estado. O leviatã representa a autoridade absoluta e o poder coercitivo do Estado, garantindo estabilidade e paz social.

O Leviatã busca explicar o estado natural do homem, o qual é caracterizado pela guerra de todos contra todos. Para acabar com esse estado de caos e garantir a paz, Hobbes propõe um contrato social no qual as pessoas entregam seu poder individual a um soberano absoluto, o Estado. O Estado, representado pelo Leviatã, tem o papel de garantir a segurança e a ordem social.

A falta de um governo forte, segundo Hobbes, resulta em consequências negativas, como a violência, a instabilidade e a limitação das liberdades individuais.

O livro oferece uma visão detalhada e complexa dessas ideias, mas podemos resumir suas principais conclusões de forma simplificada. Leia um resumo da República de Platão aqui.

Quem é Thomas Hobbes?

Thomas Hobbes, um filósofo inglês do século 17, é mais conhecido por sua obra prima racional, Leviatã. Nascido em 1588 em Wiltshire, Inglaterra, Hobbes tinha uma visão pessimista da natureza humana. Ele acreditava que em seu estado natural, os seres humanos vivem em constante guerra civil. Ele descreveu esse estado como “solitário, pobre, desagradável, brutal e curto“.

Hobbes propôs a teoria do contrato social como uma solução para a violência e o caos do estado natural. Quem é Thomas Hobbes? De acordo com ele, as pessoas concordam em abrir mão de seus direitos naturais em troca de proteção e segurança fornecidas pelo Estado. Ele argumentou que o Estado deve ter um soberano absoluto com o poder de manter a ordem e prevenir ameaças externas.

A falta de um governo forte tem consequências graves, segundo Hobbes. Sem um Estado poderoso, as pessoas vivem em constante medo de violência e morte. Não há lei ou justiça para resolver disputas, o que leva a um estado de guerra contínua.

Uma história real que reflete as ideias de Hobbes é a Guerra Civil Síria. O colapso do governo central resultou em caos e violência generalizada. As pessoas vivem em constante medo, sem segurança ou proteção. A falta de um Estado forte desencadeou uma terrível guerra civil com consequências devastadoras para a população e o país como um todo.

Quais são as principais ideias do Leviatã?

Uma ideia principal é a necessidade de um governo central forte e autoritário para garantir a ordem e a estabilidade na sociedade. Hobbes argumenta que, em um estado de natureza, os seres humanos tendem à guerra constante, e a única maneira de evitar isso é estabelecendo um poder soberano que possa impor a paz e proteger os direitos individuais.

Outra ideia importante é a visão negativa da natureza humana. Hobbes acredita que os seres humanos são egoístas e motivados por um desejo de poder, tornando a convivência pacífica quase impossível sem uma autoridade superior.

Além disso, o Leviatã aborda a importância do contrato social, onde os indivíduos abrem mão de certas liberdades em troca da segurança e proteção fornecidas pelo Estado.

A necessidade de um líder soberano ilimitado também é discutida para evitar lutas internas pelo poder e garantir a eficiência do governo.

Essas são algumas das ideias centrais do Leviatã, explorando tópicos como o papel do governo na sociedade, a natureza humana e o equilíbrio entre segurança e liberdade. Você pode comprar Leviatã clicando aqui.

Qual é o estado natural do homem?

Qual é o estado natural do homem, de acordo com Thomas Hobbes? O estado natural do homem, de acordo com Thomas Hobbes, é caracterizado por uma vida solitária, brutal e curta.

No estado de natureza, os homens vivem em constante conflito e competição devido à escassez e à ausência de autoridade. Não existem regras ou leis que regem as interações entre os indivíduos, levando a uma condição de guerra civil.

Nesse estado, cada pessoa tem o direito de fazer o que for necessário para sua sobrevivência, incluindo o uso da força contra os outros. A ausência de poder centralizado e um governo forte cria um ambiente de insegurança e desconfiança, onde cada pessoa teme por sua vida e propriedade.

De acordo com Hobbes, é essa condição caótica do estado natural que justifica a necessidade de um contrato social. Os homens abrem mão de parte de sua liberdade e concordam em transferir o poder para um soberano absoluto que será responsável por garantir a paz e a ordem na sociedade.

O papel do Estado, portanto, é cultivar a segurança e a proteção de seus cidadãos por meio do uso do poder coercitivo. Para ler um resumo de Crítica da Razão Pura, de Kant, clique aqui.

Para concluir o texto adequadamente, é importante enfatizar que entender o estado natural do homem é fundamental para compreender as principais ideias desenvolvidas por Thomas Hobbes em sua obra-prima, Leviatã.

Qual é o contrato social?

O contrato social é um conceito central na obra “Leviatã” de Thomas Hobbes. Qual é o contrato social? De acordo com o filósofo inglês, o contrato social é um acordo entre indivíduos em uma sociedade, onde eles abrem mão de sua liberdade e direitos naturais em troca de segurança e proteção fornecidas pelo Estado.

No contrato social, as pessoas concordam em se submeter ao poder do Estado e reconhecem o soberano como a autoridade suprema. O Estado, por sua vez, deve garantir a ordem e a paz social, promovendo a segurança de seus cidadãos.

Esse contrato é colaborativo e baseado no interesse mútuo dos indivíduos. Ele é estabelecido para evitar o estado natural do homem, caracterizado por uma vida de guerra civil, onde cada pessoa busca seus próprios interesses e não há autoridade central para controlar os conflitos.

O contrato social é essencial para a organização da sociedade e a manutenção da ordem. Sem um governo forte, as consequências seriam caóticas, com ameaças externas e a impossibilidade de alcançar estabilidade e prosperidade. Leia um resumo de Discurso do Método, de Descartes, aqui.

Qual é o papel do Estado?

Qual é o papel do Estado? O papel do Estado é crucial para manter a ordem e a segurança em uma sociedade. O Estado age como um soberano absoluto, com o poder de aplicar leis e regulamentos que visam promover o bem-estar coletivo.

O objetivo principal do Estado é proteger seus cidadãos e garantir a paz social. Ele é responsável por manter a segurança interna e lidar com ameaças externas que possam comprometer a integridade da nação. Além disso, o Estado legisla e estabelece normas para governar a convivência social e a organização.

Além disso, o Estado desempenha um papel significativo na regulação da economia, promovendo o desenvolvimento e o bem-estar social. Ele pode intervir na economia para lidar com desequilíbrios e garantir a justiça social.

Quais são as consequências da falta de um governo forte?

A ausência de um governo forte pode ter consequências significativas para uma sociedade. Sem um governo eficiente, a ordem social fica comprometida e o estado natural do homem, caracterizado pela guerra civil, pode prevalecer. A falta de um contrato social e de poder centralizado leva a uma instabilidade generalizada, com constantes conflitos entre indivíduos.

Além disso, a ausência de um governo forte também pode resultar em ameaças externas. Sem um poder centralizado para defender e proteger a sociedade, há o risco de invasões e ataques de outros estados ou grupos inimigos. A falta de segurança e proteção pode criar um ambiente de medo e insegurança generalizada.

É importante destacar que essas consequências negativas podem ser evitadas com um governo forte e eficiente. Um governo que exerce poder de forma consistente e organizada pode estabelecer a ordem social, promover a proteção e segurança dos cidadãos e garantir um ambiente estável para o desenvolvimento da sociedade.

Portanto, é essencial reconhecer as consequências negativas que surgem da ausência de um governo forte. Um governo sólido e bem estruturado desempenha um papel fundamental na organização social e na preservação da paz e estabilidade.  Você pode comprar Leviatã clicando aqui.

Resumo do Leviatã

Vamos explorar um resumo do livro “Leviatã” e descobrir as principais ideias que ele apresenta. Nesta seção, encontraremos uma explicação simplificada do conteúdo deste livro impactante

“Leviatã” de Thomas Hobbes é uma obra prima racional que explora ideias-chave sobre o estado natural do homem, o contrato social, o papel do Estado e as consequências da falta de um governo forte.

Nesta explicação simplificada das principais ideias do livro, podemos compreender que no estado natural, o homem vive sem governo ou leis para impor a ordem.

A vida é solitária, brutal e curta, caracterizada por constantes guerras civis.

Para escapar dessa condição caótica, Hobbes propõe o contrato social, uma teoria em que os indivíduos concordam em abrir mão de certas liberdades em troca de proteção e segurança fornecidas pelo Estado.

O contrato social é uma colaboração mútua entre os cidadãos e o governo para estabelecer uma sociedade organizada.

Em Leviatã, o Estado desempenha o papel de soberano absoluto com o poder de manter a ordem e garantir a segurança dos cidadãos. O Estado é responsável por promover e proteger o bem-estar da sociedade como um todo.

A falta de um governo forte pode ter consequências graves, como ameaças externas, caos social e um retorno ao estado natural. Para evitar essas consequências, é essencial ter um governo capaz de manter a estabilidade e proteger os interesses dos cidadãos. Você pode comprar Leviatã clicando aqui.

Principais Lições do Leviatã

Embora o livro seja complexo e possua várias lições e conceitos, aqui estão nove principais lições que podem ser extraídas do “Leviatã”:

  1. Contrato Social e Autoridade Central: Hobbes argumenta que, para escapar do estado de natureza caótico, os indivíduos concordam em um contrato social onde cedem seus direitos individuais a uma autoridade central (o Leviatã) em troca de proteção e ordem.
  2. Natureza Humana: Hobbes descreve a natureza humana como egoísta e competitiva. Ele acredita que os seres humanos, em sua busca por seus próprios interesses, podem entrar em conflito, levando ao caos e à insegurança.
  3. Soberania Absoluta: O Leviatã, representando o governo ou a autoridade soberana, possui poder absoluto para tomar decisões e impor ordem na sociedade. Isso é necessário para evitar a anarquia e garantir a paz.
  4. Direito Natural: Hobbes discute o conceito de direito natural, que é o direito que cada indivíduo possui de fazer o que for necessário para preservar sua própria vida. Ele argumenta que, no estado de natureza, os indivíduos têm o direito de usar a força para se defender.
  5. Medo e Segurança: O medo da morte e da insegurança é um dos principais motivadores para os indivíduos abdicarem de parte de sua liberdade em favor do governo soberano. A busca pela segurança é um fator chave na formação da sociedade.
  6. Papel do Estado: O Estado, como Leviatã, é responsável por manter a ordem e garantir a segurança dos cidadãos. Ele tem o poder de criar e aplicar leis, resolver disputas e manter a paz. Leia mais sobre isso com um resumo de A Riqueza das Nações aqui.
  7. Desobediência Civil: Hobbes acredita que a desobediência civil e a resistência ao soberano são inaceitáveis, pois isso levaria ao caos e à destruição da ordem social. Ele defende a obediência estrita às leis do Estado.
  8. Limites do Poder Soberano: Embora defenda a soberania absoluta, Hobbes também reconhece que o soberano deve agir no melhor interesse dos cidadãos e garantir sua segurança. Se o soberano abusar do poder de forma contínua, os cidadãos podem se rebelar para restaurar a ordem.
  9. Religião e Estado: Hobbes propõe que o soberano também tenha controle sobre questões religiosas, a fim de evitar conflitos religiosos que poderiam perturbar a paz. Ele sugere que a religião deveria estar em conformidade com a autoridade do Estado.

Lembre-se de que “Leviatã” é uma obra densa e aberta a interpretações diversas. Essas lições são apenas um resumo das principais ideias presentes no livro.

Resenha de Leviatã

“Leviatã”, escrito por Thomas Hobbes, é um marco na filosofia política. Publicado em 1651, o livro explora a natureza humana e a formação da sociedade.

Hobbes pinta um retrato sombrio do estado de natureza, onde a competição e o egoísmo levam ao caos. Para escapar desse cenário, ele propõe um contrato social no qual os indivíduos renunciam a parte de sua liberdade em troca da segurança e ordem proporcionadas por um soberano absoluto, o Leviatã.

Hobbes destaca o medo como uma força motriz fundamental e argumenta que a obediência ao soberano é essencial para evitar o retorno ao estado de natureza.

Embora controverso, “Leviatã” moldou debates sobre autoridade governamental, soberania e a interação entre o indivíduo e o Estado, continuando a ser uma obra influente na reflexão política e social. Você pode comprar Leviatã clicando aqui.

Perguntas frequentes

O que é o livro “Leviatã” de Thomas Hobbes?

O livro “Leviatã” de Thomas Hobbes é uma obra política escrita no século XVII que descreve a estrutura da sociedade como um gigante composto por indivíduos. Nele, Hobbes argumenta que o Estado, ou Leviatã, é uma criação artificial que serve para proteger e defender seus cidadãos.

Qual é o tema central abordado no livro “Leviatã” de Thomas Hobbes?

O tema central abordado no livro “Leviatã” de Thomas Hobbes é a necessidade do contrato social em que os indivíduos abrem mão de parte de sua liberdade em troca de segurança, proteção e o cumprimento de contratos. Hobbes também explora questões morais e filosóficas, como a ideia de que a vontade de poder é a força motriz dos indivíduos.

O que significa a metáfora do Leviatã utilizada por Hobbes no livro?

A metáfora do Leviatã utilizada por Hobbes no livro representa o poder e o terror emanados pelo soberano. Assim como o monstro mitológico, o estado soberano possui um poderoso poder de força para proteger a população de ameaças externas e impor a lei e obrigações contratuais com o uso da coerção e da força.

Por que Hobbes argumenta que o estado é uma criação artificial?

Hobbes argumenta que o estado é uma criação artificial porque, para ele, sem a existência do estado, a vida humana seria miserável e insegura. Ele acredita que os humanos são movidos pelo egoísmo e competição, levando a um estado de guerra constante. Para escapar desse estado da natureza, os indivíduos fazem um contrato social e formam uma sociedade política.

Qual é a forma de governo mais eficaz segundo Hobbes?

Segundo Hobbes, a forma de governo mais eficaz é a monarquia. Ele argumenta que os interesses do soberano estão alinhados com os interesses do povo, e o poder soberano é absoluto e indivisível. O soberano tem o dever de fornecer segurança, garantir igualdade perante a lei e promover a prosperidade dos cidadãos.

Quais são as consequências se o poder do soberano for limitado?

Hobbes enfatiza que o poder do soberano não deve ser limitado, pois qualquer enfraquecimento de sua autoridade levaria à dissolução do Estado. No entanto, se o soberano falhar em proteger seus cidadãos, eles têm o direito de se unir ao lado vitorioso em uma guerra civil ou estrangeira.

Vítor Costa

Doutor em Química pela UFRJ. Copywriter e redator de conteúdo especializado em finanças e negócios. Dono da Casa do Estudo e do Podcast do Vítor. Amante de filosofia, literatura e psicologia.

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