Escritos sobre Estética e Literatura (Herder): Resumo, 5 Lições e Resenha

johann gottfried herder
TítuloEnsaios sobre Estética e Literatura
AutorJohann Gottfried von Herder
EditoraEdusp
Ano2019
Páginas328
Nota★★★★★
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Johann Gottfried von Herder foi um filósofo alemão do movimento do romantismo, além de ser também um teólogo, poeta e crítico literário. Você pode conferir outros resumos de livros clássicos aqui.

Sinopse de Escritos sobre Estética e Literatura

“Escritos Sobre Estética e Literatura” é uma coletânea fascinante que reúne reflexões do autor sobre a interseção entre estética e literatura.

Profundo e perspicaz, o livro explora a natureza da beleza, a função da arte e a complexidade da expressão literária. As palavras do autor mergulham o leitor em uma jornada intelectual, oferecendo insights provocativos que desafiam as concepções convencionais. Uma obra essencial para aqueles que buscam compreender as sutilezas da criação artística e as diversas facetas da experiência estética.

Esse é um livro bom para começar a conhecer o pensamento de Herder. Você pode comprar Ensaios sobre Estética e Literatura aqui.

Principais Ideias de Ensaios sobre Estética e Literatura

Veja abaixo algumas importantes lições a respeito dessa obra.

1. Natureza da Beleza

O livro explora a concepção do autor sobre a beleza, questionando e analisando sua natureza subjacente. Ele discute se a beleza é objetiva, subjetiva ou uma interação complexa entre esses dois elementos, provocando reflexões sobre como a estética influencia a percepção humana.

2. Função da Arte

Uma das principais ideias abordadas é a função da arte na sociedade. O autor discute se a arte tem um propósito específico, como provocar emoções, transmitir mensagens sociais ou simplesmente existir pela sua própria estética. Essa reflexão aprofundada destaca a importância da arte no contexto cultural. Confira um resumo do livro mais famoso de Karl Popper aqui.

3. Expressão Literária e Individualidade

O livro examina a relação entre a expressão literária e a individualidade do autor. Ele investiga como os escritores moldam suas identidades através da escrita e como a linguagem pode ser uma ferramenta única para a manifestação da subjetividade, destacando a importância da voz autêntica na literatura.

4. Complexidade da Linguagem

Uma ideia central abordada é a complexidade intrínseca da linguagem. O autor analisa como as palavras podem transcender seu significado literal, explorando o papel da linguagem na criação de mundos imaginários, na transmissão de emoções e na comunicação de ideias complexas.

5. Interseção entre Estética e Ética

O livro também explora a interseção entre estética e ética, questionando se a criação artística pode ou deve ser ética. O autor examina dilemas éticos na produção e apreciação da arte, desafiando as convenções morais e incentivando uma análise crítica das implicações éticas da expressão artística. Confira um resumo de História da Filosofia Ocidental, de Russell, aqui.

Resenha de Ensaios sobre Estética e Literatura

Ao mergulhar nas páginas de “Escritos Sobre Estética e Literatura”, encontrei uma jornada intelectual cativante que desvenda os mistérios da beleza, arte e expressão literária.

A prosa do autor é um convite à contemplação, me levando a questionar minhas próprias percepções estéticas. As reflexões sobre a natureza da beleza são profundas e inspiradoras, enquanto a análise da função da arte na sociedade revela uma complexidade fascinante. A abordagem única do autor em relação à expressão literária como uma extensão da individualidade ressoou profundamente em mim.

Este livro é uma obra-prima que desafia e enriquece a compreensão da estética e literatura. Você pode comprar Ensaios sobre Estética e Literatura aqui.

Biografia de Johann Gottfried Herder

Herder cresceu em um ambiente pobre, educando-se através dos livros que seu pai tinha, como a Bíblia.

Aos 17 anos, ele entrou na Universidade de Konigsberd, onde estudou sob a tutela de Immanuel Kant e Johann Georg Hamann.

Apesar de ser uma pessoa mais introvertida, Herder influenciou muitas pessoas de sua época, sendo posto em grande importância.

Depois de tornar-se pastor, o filósofo passou a leciar classes. Foi nessa época que ele escreveu suas maiores obras no ramo de crítica literária.

Ao visitar a França, o pensador amadureceu seu pensamento, além de conhecer Goethe, ainda um jovem. Goethe, então, foi profundamente influenciado pelos escritos de Herder, fazendo com que ele desenvolvesse um estilo próprio.

Por volta da década de 1770, ele se tornou um autor bem esabelecido, recebendo graças de governantes. Ele se casou em 1773 com Maria Karoline Flachsland, com quem teve seis filhos.

Ao fim de sua carreira, Herder foi um apoiador da Revolução Francesa e um crítico severo às ideias de Kant, fatos que criaram muitas inimizades com o pensador.

Herder é conhecido como um dos precursores do romantismo, movimento alemão que influenciou muitos pensadores ao longo dos séculos – e continua influenciando.

Filosofia de Johann Gottfried Herder

O filósofo era dotado de engenho portentoso, mas inconstante e desordenado. Os campos aos quais se dedicou com maior sucesso foram os da estética, da história e da linguagem.

1. Estética

Na estética, à qual os iluministas haviam dado pouca atenção, Herder ensina, entre outras coisas, a relatividade da noção do belo.

Divergindo de Kant, afirma que não existe no homem faculdade especial para a percepção do belo, encarregada de formar juízos estéticos universais.

Os juízos estéticos e a noção do belo variam de povo para povo e de época para época. Em vista disso, somente estudo histórico acurado e aprofundado pode fornecer a chave para a compreensão da concepção estética de um povo em determinado momento da história.

2. História

Com referência à história, destaca-se a tese herderiana segundo a qual seria revelação divina. Herder pensa que não é somente a natureza que é uma manifestação de Deus *como afirmavam os humanistas), mas também a história.

Isso é evidente especialmente no caso da religião, a qual merece, por isso, consideração bem diferente do que lhe dispensaram os iluministas.

Segundo Herder, tanto a natureza como a história trabalham para a educação da humanidade. Esta, a humanitas, é o ideal proposto por Deus ao homem. A realização do ideal de humanidade varia de povo para povo, de indivíduo para indivíduo, mas não cessa de progredir até o fim dos tempos.

Pela exigência de descobrir a ordem e as leis do mundo e da história, a especulação de Herder se aproxima da de Vico e se distancia das preocupações metafísicas e cosmológicas dos pensadores precedentes.

Mas, para Vico, ao contrário do que para Herder, não existe progresso contínuo e inevitável do gênero humano, comparável ao curso fatal da natureza.

3. Linguagem

No campo da linguagem, o seu pensamento se reveste de significado excepcional por ser profundamente inovador em relação às teorias elaboradas na antiguidade, na Idade Média e até nos primeiros períodos da Idade Moderna.

Essas teorias que consideravam na linguagem unicamente o seu conteúdo teorético, em outras palavras, a sua posição no conjunto do conhecimento e os resultados que ela fornece para que o conhecimento se realize.

Todos os filósofos anteriores consideraram a palavra como sinal da ideia. Mas, quanto mais a filosofia contemporânea aprofunda o conceito de “subjetividade” e desenvolve nova concepção de espontaneidade do espírito, que se manifesta igualmente como espontaneidade do sentimento, da vontade e da consciência, tanto mais se faz notar a exigência de que tal espontaneidade encontre aplicação também no uso da linguagem.

Descobre-se assim que a linguagem não e´o resultado de pura convenção, como quase sempre afirmaram as filosofias grega, medieval e moderna, mas fenômeno tão necessário e natural como a própria sensação imediata.

Principais Lições de Johann Gottfried Herder

As principais contruibuiões do pensamento de Herder foram:

1. O poeta como criador da sociedade

Segundo Herder, o poeta é o criador de sua nação, pois ele dá ao povo a possibilidade de ver o mundo e guiá-los.

Assim, ele cita que os casos mais extremos desse fato ocorrem quando a literatura é produzida antes do estabelecimento de uma civilização, como é o caso do Antigo Testamento, dos escritos de Homero e da Edda.

Ele também cita o folclore e mitologia germânica para corroborar o seu pensamento.

Herder é influenciado também pela simbologia Hindu e sua importância na civilização, escrevendo a respeito do assunto em seus escritos.

2. Origem do pensamento histórico

A filosofia de Herder desenvolveu trabalhos que deram os primeiros passos na escola do pensamento histórico.

Assim, ele afirmava que existem muitos fatores subjetivos que influenciam os acontecimentos na história, como era, região e outros aspectos.

Dessa forma, seria preciso recobrar as influências e pensamentos dos pensadores de outrora para compreender de verdade a história.

3. Nacionalismo germânico

Herder foi importante na criação de uma identidade nacional germânica, fazendo relações desse povo com a arte grega e a idade média.

Assim, ele deixou-se influenciar por outros pensadores e relacionou a identidade do povo germânico com a arquitetura gótica.

Além disso, ele compilou diversas narrativas folclóricas de origem germânica, que se espalharam rapidamente e caíram no gosto popular, além de estimular a criação de uma identidade alemã.

Por fim, ele chegou a afirmar que o resto da Europa abandonaria suas tradições cristãs e que o povo alemão se destacaria como grande potência na região.

4. A influência da linguagem no pensamento

O pensador alemão foi o primeiro a defender que a linguagem ajuda a moldar a forma de pensar e sentir de uma população.

Para ele, a linguagem é o órgão do pensamento ou seja, a linguagem é a apropriação do mundo exterior na mente humana.

5. A importância da identidade nacional

Para Herder, a importância da identidade nacional era muito elevada, com o pensador argumentando que um ser humano era mais humano ao entrar com contato profundo com sua cultura e tradições, ao invés de se deixar embeber por tudo o que a humanidade produziu.

Assim, segundo ele, cada povo deveria ser individual e ter mais contato consigo mesmo do que com as outras nações.

Ele chega a afirmar na existência de apenas uma classe hierárquica: o povo, que estava organizado sem classes, mas dentro de um corpo nacional.

6. A importância da personalidade individual

Apesar de suas ideias a respeito da unidade nacional, ele foi um importante defensor da individualidade humana através da personalidade.

Assim, ele afirma: “uma alma humana é um indivíduo no reino das mentes: ela sente de acordo com a formação individual, e pensa de acordo com a força de seus órgãos mentais”.

Por fim, ele afirma: “minha longa alegoria foi bem sucedida se chegou na representação da mente do ser humano como um fenômeno individual, como uma raridade que merece ocupar os nossos olhos”.

7. A subjetividade da linguagem

Também no campo da linguagem, Herder dá atenção ao papel da subjetividade. O pensador parte precisamente da consideração da linguagem como expressão espontânea da subjetividade.

A linguagem é antes de tudo manifestação da sensação e do sentimento. Mas Herder sublinha com insistência que ela não é somente isso.

De fato, se é verdade que a linguagem tem sua raiz na sensação e no sentimento e, portanto, nas manifestações diretas e instintivas destes, e que tira sua origem não da necessidade de comunicação, mas de gritos, sons, vozes selvagens articuladas, é também verdade que tal conjunto de sons não constitui a essência e nem a verdadeira “forma” espiritual da linguagem.

Esta forma nasce somente quando se mostra ativa nova “faculdade fundamental da alma”, a qual, desde o princípio, distingue o homem do animal. A esta faculdade Herder dá o nome de reflexão.

8. A reflexão faz parte da sensação

Para Herder, a linguagem pode ser entendida como produto tanto da sensação imediata como da reflexão, isto porque a reflexão não é algo externo acrescentado ao conteúdo da sensação, mas algo que faz parte dela como elemento constitutivo.

É a reflexão que, pela primeira vez, faz da impressão sensível fugaz algo determinado e distinto e, portanto, “conteúdo” verdadeiramente espiritual.

A linguagem não é, pois, algo simplesmente feito, mas algo que se tornou interior necessariamente.

Ela é fator na construção sintética da consciência, fator em virtude do qual as percepções sensíveis forma, pela primeira vez, o mundo da intuição.

Ela não é, portanto, coisa produzida, mas ação específica e determinada da atividade criadora e formadora do espírito.

Livros de Johann Gottfried Herder

Alguns livros de Herder foram publicados no Brasil. Veja abaixo as principais obras:

1. Escritos sobre Estética e Literatura

Nessa obra, Herder dá os fundamentos do seu pensamento sobre estética e crítica literária, que viriam a influenciar os movimentos do romantismo e, posteriormente, do classisismo e idealismo alemão. Você pode comprar o livro clicando aqui.

2. Plástica

Nessa obra, Herder concentra-se em discutir a respeito da arte da escultura e sua importância, relacionando-a à história da arte e pensamento das civilizações antigas. Você pode comprar o livro clicando aqui.

3. Outlines of a Philosophy of the History of Man

Essa obra, publicada em inglês, fornece importantes dados sobre o pensamento de Herder a respeito de sua filosofia da história e de seu pensamento social, que influenciou futuras gerações. Você pode comprar o livro clicando aqui.

4. Shakespeare

Livro de crítica literária a respeito de Shakespeare, considerado o maior escritor de língua inglesa da história. Você pode comprar o livro clicando aqui.

5. Song Loves the Masses

Uma compilação dos escritor do autor a respeito de música e nacionalismo. Você pode comprar o livro clicando aqui.

6. Against Pure Reason

Essa é outra compilação, mas de escritos voltados para religião, linguagem e história. Você pode comprar o livro clicando aqui.

7. Another Philosophy of History and Selected Political Writings

Um livro que tem como objetivo descrever uma filosofia da história, além de conter diversos escritos de natureza política de Herder. Você pode comprar o livro clicando aqui.

Frases de Johann Gottfried Herder

“Todo mundo ama seu próprio país, costumes, língua, esposa, filhos, não porque são os melhores do mundo, mas porque são sua propriedade estabelecida, e ele ama a si mesmo e ao trabalho que lhes deu. O funcionamento das revoluções, portanto, não me engana mais; é tão necessário para nossa raça quanto suas ondas para o riacho, para que não seja um pântano estagnado. Sempre renovado em suas formas, o gênio da humanidade floresce.”

“Sem inspiração, os melhores poderes da mente permanecem adormecidos. Existe um combustível em nós que precisa ser aceso com faíscas.”

“Cada nacionalidade contém em si o seu centro de felicidade, como uma bala ou centro de gravidade.”

“Vivemos em um mundo que nós mesmos criamos.”

“Um poeta é o criador da nação ao seu redor, ele dá a eles um mundo para ver e tem suas almas nas mãos para conduzi-los a esse mundo.”

“Pensar o que é verdadeiro, sentir o que é belo e querer o que é bom, assim o espírito encontra na razão o propósito de uma vida.”

“Aqueles que abraçam o universo inteiro com amor, na maioria das vezes não amam nada, mas seus “eus” limitados.”

“Não toque na flauta quando os tambores estiverem soando; quando os tolos têm a palavra, os sábios ficam em silêncio.”

“O que de nós está no coração dos outros é o nosso eu mais verdadeiro e profundo.”

“O amigo que ergue diante de mim o espelho, não esconde minhas menores faltas, me adverte gentilmente, me repreende afetuosamente, quando não cumpri meu dever, ele é meu amigo, por menos que pareça. Mas se um homem me elogiar e elogiar, nunca me repreender, ignorar minhas faltas e perdoá-las antes que eu me arrependa, ele é meu inimigo, por mais que pareça meu amigo.”

“O selvagem que ama a si mesmo, sua esposa e filho com calma alegria e brilha com atividade limitada de sua tribo como para sua própria vida é, na minha opinião, um ser mais real do que aquela sombra cultivada que é arrebatada com a sombra de toda a espécie.”

“O que o destino mandar, urso! Quem perseverar será coroado.”

“Bravo é o domador de leões, bravo é o subjugador do mundo, mas mais bravo é aquele que se dominou.”

“Diga, ó sábio, como você chegou a tal conhecimento? Porque nunca tive vergonha de confessar minha ignorância e perguntar aos outros.”

“Toda a nossa ciência calcula com marcas externas individuais abstraídas, que não tocam a existência interior de qualquer coisa.”

“Nada na Natureza fica parado; tudo se esforça e avança. Se pudéssemos ver os primeiros estágios da criação, como os reinos da natureza foram construídos uns sobre os outros, uma progressão de forças que avançam se revelaria em toda a evolução.”

“Você nunca observou que as crianças às vezes, de repente, expressam ideias que nos fazem pensar como elas se apossaram delas? O que pressupõe uma longa série de outras idéias e autocomunhão secretas? Que irrompem da terra como uma torrente cheia, sinal infalível de que a torrente não foi produzida em um momento por algumas gotas de chuva, mas por muito tempo fluiu escondida sob o solo?”

“É uma dura, mas boa lei do destino, que como todo mal, assim como todo poder excessivo, se desgasta.”

“O funcionamento das revoluções não me engana mais; é tão necessário para nossa raça quanto suas ondas para o riacho, para que não seja um pântano estagnado. Sempre renovado em suas formas, o gênio da humanidade floresce.”

Perguntas Frequentes sobre Johann Gottfried Herder

Existem muitas questões pertinentes a respeito do pensador. Separamos as principais:

1. Johann Gottfried Herder defendeu o Iluminismo e a Revolução Francesa?

Sim, Herder apoiou o importante movimento histórico da Revolução Francesa, fato que gerou inimizades com a nobreza de seu país.

O Iluminismo, movimento filosófico cujas ideias resultaram na Revolução Francesa, foram importantes movimentos que marcam a mudança da idade moderna para a idade contemporânea.

Entre suas principais ideias, estão a do estabelecimento de democracias e da diminuição da autoridade da realiza.

Assim, o apoio de Herder a esse movimento fez com que ele criasse inimizades dentro das famílias aristocráticas do território Alemão.

Além disso, outros pensadores da região na época eram contra o movimento, fazendo com que ele criasse ainda mais conflitos.

2. Johann Gottfried Herder criou o movimento Sturm und Drang?

Sim, Herder é considerado o ideólogo criador do movimento Sturm und Drang, um importante movimento literário ocorrido entre as décadas de 1760 e 1780.

O Sturm and Drang (que significa “tempestate e desejo”, em alemão) foi um movimento da música e literatura alemã que prezava pela subjetividade individual, valorizando atos de extrema emoção.

Além disso, o movimento contou com diversos outros pensadores: Goethe e Schiller, artistas conhecidos desse estilo. Outras pessoas importantes para o movimento foram Johann Anton Leisewitz, Jakob Michael Reinhol Lenz, H. L. Wagner e Klinger.

O movimento surgiu como resposta ao neoclassicismo francês, que enfatizava o pensamento racional. Assim, o Sturm and Drang surgiu como resposta, pregando o oposto ao valorizar a subjetividade humana.

No entanto, Herder afastou-se do movimento alguns anos depois, voltando-se para a poesia de autores clássicos como Shakespeare e Homero.

3. Johann Gottfried Herder defendia a teoria da evolução?

A afirmação é inconclusiva, uma vez que alguns autores afirmam que ele era um pensador proto-evolucionista, enquanto alguns afirmam que não há provas desse pensamento em sua obra.

De fato: muitas pessoas se questionam se Johann Gittfried Herder era evolucionista. Por isso, é muito importante abodar esse tema.

Essa falta de consenso ocorre porque muitos de seus escritos possuem uma linguagem mais metafísica, fazendo com que seja difícil entender a literalidade de suas afirmações.

Entretanto, muitos autores falam que não era possível para o pensador defender tal ideia, uma vez que seu pensamento estava profundamente arraigado em tradições religiosas contrárias à evolução.

Por que Herder é famoso?

Herder é conhecido por ser um dos filósofos mais influentes do Iluminismo alemão. Ele é famoso por suas teorias sobre a cultura, a linguagem, a história e a identidade nacional.

Em que acreditava Johann Herder?

Herder acreditava que cada nação tem uma cultura única, formada por sua linguagem, história e tradições. Ele defendia que essas diferenças culturais deveriam ser valorizadas.

O que Johann Gottfried Herder afirmou?

Herder afirmou que a linguagem e a cultura são fundamentais para a identidade de uma nação. Ele rejeitou a ideia de que uma cultura poderia ser superior à outra.

O que é a cultura para Herder?

Para Herder, a cultura é a soma das tradições, língua, arte e história de um povo, formando a identidade única de uma nação.

Que tipo de nacionalista era Herder?

Herder era um nacionalista cultural, que acreditava na importância da língua e da cultura na formação da identidade de uma nação.

Qual filósofo alemão glorificou as guerras?

Friedrich Hegel é um filósofo alemão frequentemente associado à ideia de que as guerras poderiam trazer progresso histórico, embora essa interpretação de seu pensamento seja contestada.

Como Herder vê a origem da linguagem?

Herder acreditava que a linguagem se originou de forma natural e espontânea como uma expressão do pensamento humano.

O que Johann Gottfried descobriu?

Herder não fez descobertas no sentido científico, mas contribuiu com ideias importantes na filosofia, especialmente sobre cultura, linguagem e nacionalidade.

Quais eram as opiniões de Herder sobre a história?

Herder considerava a história como uma série de desenvolvimentos culturais únicos, e rejeitava a ideia de uma hierarquia de culturas ou civilizações.

Que cultura Johann Gottfried Herder desenvolveu?

Herder não desenvolveu uma cultura, mas sim teorias sobre a cultura. Ele contribuiu para a ideia de Volksgeist, o “espírito do povo”, que valoriza as culturas individuais.

Quem inventou o nacionalismo?

O nacionalismo como conceito moderno surgiu com a Revolução Francesa, mas pensadores alemães como Herder ajudaram a desenvolver as ideias que deram origem ao movimento.

Quem é o grande nacionalista?

Depende do contexto, pois muitos líderes e pensadores foram influentes no nacionalismo de diferentes países. Herder é um dos grandes nacionalistas do Iluminismo alemão.

Quem foi o primeiro nacionalista alemão?

Herder é frequentemente considerado um dos primeiros nacionalistas alemães devido ao seu foco na importância da cultura e da língua alemãs.

Qual foi o papel de Johann Gottfried Herder para espalhar o nacionalismo na Alemanha?

Herder influenciou o nacionalismo alemão ao enfatizar a importância da língua e da cultura alemãs, e valorizar a diversidade das tradições populares.

Quem foi o fundador da filosofia clássica alemã?

Immanuel Kant é muitas vezes considerado o fundador da filosofia clássica alemã, com suas teorias influentes sobre metafísica, ética, epistemologia e estética.

Como era o romantismo alemão?

O romantismo alemão foi um movimento artístico, literário e filosófico que surgiu no final do século XVIII, caracterizado pela ênfase na emoção, na natureza e no subjetivo.

Quais os objetivos do romantismo alemão?

Os objetivos do romantismo alemão incluíam a expressão de emoções e sentimentos individuais, a valorização da natureza e do folclore local, e a rejeição dos valores racionalistas do Iluminismo.

Quem introduziu o Romantismo na Alemanha?

O Romantismo foi introduzido na Alemanha por escritores como Johann Wolfgang von Goethe, Friedrich Schlegel, Novalis e E.T.A. Hoffmann.

Qual a relação entre o Romantismo e o idealismo alemão?

O Romantismo e o Idealismo alemão estão interligados, pois ambos enfatizam o subjetivo e o espiritual, embora o Idealismo se concentre mais na ideia de que a realidade é construída pela mente.

Como o Romantismo surgiu na Alemanha?

O Romantismo surgiu na Alemanha como uma reação ao Iluminismo e à Revolução Industrial, enfatizando a emoção, a natureza e o subjetivo em contraste com a razão e a ordem.

Quando começou o Romantismo na Alemanha?

O Romantismo começou na Alemanha no final do século XVIII, por volta da década de 1790.

Qual é o principal tema do Romantismo?

O principal tema do Romantismo é a expressão de sentimentos e emoções, com ênfase na imaginação, na natureza e na liberdade individual.

Qual foi a importância do Romantismo?

O Romantismo foi importante porque desafiou as normas estabelecidas pelo Iluminismo e pela sociedade industrial, promovendo a expressão individual, a valorização da natureza e a liberdade criativa.

Quais eram os temas principais da 3 geração do Romantismo?

Os temas principais da terceira geração do Romantismo incluíam a crítica social, a luta pela liberdade, a valorização da morte e do sofrimento, e uma forte inclinação para o pessimismo.

O que é o Romantismo e suas características?

O Romantismo foi um movimento artístico, literário e filosófico que se originou no final do século XVIII. Suas características incluem a valorização da emoção e da imaginação, o amor pela natureza e o folclore, e a rejeição do racionalismo do Iluminismo.

Bibliografia

Mondim, B. Curso de Filosofia Volume 3, Editora Vozes, 1983

Forster, M. N., After Herder: Philosophy of Language in the German Tradition, Oxford University Press, 2010.

Adler, H. e Koepke, W. (eds.), A Companion to the Works of Johann Gottfried Herder. Rochester: Camden House, 2009.

Fichera, G., Umanità e linguaggio nel pensiero di Herder, Pádua, 1964.

McEckran, F., The Life and Philosophy of J. G. Herder, Oxford, 1929.

Vítor Costa

Doutor em Química pela UFRJ. Copywriter e redator de conteúdo especializado em finanças e negócios. Dono da Casa do Estudo e do Podcast do Vítor. Amante de filosofia, literatura e psicologia.

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