ETFs Americanos: como investir e estratégias [GUIA COMPLETO]

etfs americanos

Bem-vindo ao guia completo sobre ETFs americanos: uma porta de entrada para o emocionante mundo dos investimentos.

Descubra como investir em Exchange-Traded Funds (ETFs) nos EUA e explore estratégias inteligentes para aprender sobre a alocação de capital nesses ativos.

Neste artigo, mergulhe nas vantagens dos ETFs, compreenda seu funcionamento e aprenda a construir uma carteira diversificada e eficiente. Leia outros artigos sobre ETFs clicando aqui.

IMPORTANTE: nada daqui é recomendação de investimentos. Sou apenas uma pessoa aprendendo a investir e compartilhando minhas experiências. Na dúvida, contrate um profissional qualificado e certificado.

O que são ETFs Americanos?

Esses ativos permitem que os investidores adquiram uma participação no fundo, representando indiretamente a propriedade de várias ações ou ativos subjacentes.

Os ETFs (Exchange-Traded Funds) americanos são fundos de investimento negociados em bolsas de valores dos Estados Unidos, que reúnem uma cesta diversificada de ativos, como ações, títulos, commodities ou índices. Os ETFs são projetados para acompanhar o desempenho de um índice ou setor específico.

Eles oferecem aos investidores uma alternativa diversificada e de baixo custo para investir nos mercados financeiros dos EUA. Conheça 9 ETFs americanos para o longo prazo.

Como funcionam os ETFs Americanos?

Os ETFs operam no mercado secundário, ou seja, os investidores compram e vendem cotas entre si, em vez de comprar diretamente dos gestores do fundo.

Os ETFs são negociados na bolsa, o que permite que os investidores comprem e vendam cotas ao longo do dia, como ações comuns, proporcionando maior liquidez e flexibilidade aos investidores. Com eles, é possível diversificar seus investimentos através de um só ativo.

Isso proporciona maior liquidez, flexibilidade e transparência, permitindo que os investidores negociem suas cotas a preços de mercado em tempo real. Conheça 7 ETFs de dividendos clicando aqui.

Além disso, os ETFs geralmente possuem custos mais baixos em comparação com fundos mútuos ativos, tornando-os uma opção atraente para investidores que procuram diversificação eficiente e menor exposição a taxas de administração.

ETFs Passivos x ETFs Ativos

As principais diferenças entre ETFs passivos e ativos residem na forma como são gerenciados e na busca pelo desempenho.

Os ETFs passivos buscam seguir de perto o índice de referência, enquanto os ETFs ativos buscam superá-lo através de uma gestão mais ativa e estratégica. Cada abordagem tem suas vantagens e desvantagens, e a escolha entre elas depende dos objetivos e preferências do investidor.

ETFs Passivos

Esses fundos têm o objetivo de replicar o desempenho de um índice específico, como o S&P 500. Para atingir esse objetivo, adquirem uma carteira de ativos que reflete a composição do índice subjacente.

O gerenciamento é automatizado, não envolvendo uma equipe ativa de gestores. A estratégia é manter a alocação em ativos conforme a composição do índice, com poucas alterações ao longo do tempo.

São conhecidos por possuírem taxas de administração mais baixas e maior transparência. São os tipos de ETFs mais conhecidos. Conheça 9 ETFs globais para o longo prazo clicando aqui.

ETFs Ativos

Nesse caso, uma equipe de gestores profissionais faz a seleção ativa de ativos na tentativa de superar o desempenho do índice de referência. Eles possuem flexibilidade para ajustar a carteira com base em suas análises e perspectivas, buscando oportunidades de ganhos acima do mercado.

Devido ao trabalho de gestão ativa, esses ETFs tendem a ter taxas de administração mais elevadas. A transparência pode ser menor, pois as estratégias dos gestores nem sempre são divulgadas publicamente.

Existem ETFs de tecnologia que possuem essa característica. Conheça 7 ETFs de tecnologia clicando aqui.

Tipos de ETFs

Os ETFs possuem diversos tipos, de acordo com suas propriedades. Veja abaixo:

  • ETFs de índice: Esses fundos rastreiam índices como o S&P 500, proporcionando diversificação instantânea ao investidor em diversas empresas, setores e regiões, de maneira eficiente e com menor custo.
  • ETFs setoriais: Concentram-se em setores específicos da economia, permitindo que os investidores invistam em indústrias como tecnologia, saúde ou energia, ou então com base em tamanho de mercado, pagamento de dividendos, etc. Conheça 9 ETFs setoriais clicando aqui.
  • ETFs de renda fixa: Investem em títulos de dívida, como títulos do governo e corporativos, proporcionando potencial de renda estável e menor volatilidade em relação a ações, adequados para investidores mais conservadores. Conheça 7 ETFs de renda fixa americana aqui.
  • ETFs de commodities: Oferecem exposição a matérias-primas como ouro, petróleo ou agricultura, proporcionando diversificação em commodities físicas, úteis para proteção contra a inflação e incertezas econômicas. Conheça 9 ETFs e commodities clicando aqui.
  • ETFs de estratégia ativa: São gerenciados por equipes que buscam superar o desempenho do mercado, selecionando ativos com base em análises, procurando oportunidades mesmo em condições desafiadoras de mercado.
  • ETFs de moedas: Proporcionam exposição a diferentes moedas estrangeiras, permitindo aos investidores diversificar o risco cambial e se beneficiar de movimentos de câmbio. Veja 7 ETFs de moedas estrangeiras aqui.
  • ETFs shorteados: Buscam obter retornos inversos ao desempenho de um índice, lucram com a queda dos ativos subjacentes, sendo úteis como proteção em mercados em declínio.
  • ETFs alavancados: Oferecem exposição ampliada ao desempenho de um índice, geralmente usando derivativos, aumentando o potencial de ganhos, mas também ampliando os riscos, adequados apenas para investidores experientes e com perfil de risco mais agressivo.

Como é a Tributação dos ETFs?

Muitos investidores ainda possuem dúvidas sobre a tributação desse tipo de investimento tão conhecido por aqui.

A tributação em renda fixa incide sobre os ETFs que investem em renda fixa, e é de 15% sobre o lucro obtido na venda. Já a tributação em renda variável incide sobre os ETFs que investem em renda variável. Nesse caso, a tributação ocorre sobre o lucro obtido na venda, e é de 15% sobre o ganho de capital.

Os investimentos em ETFs devem ser lançados em dois momentos, na hora de declarar o saldo financeiro e depois os rendimentos, lucros ou prejuízos no período.

É importante lembrar que os ETFs atrelados a produtos internacionais são tributados a uma alíquota de 15% no Brasil.

Enquanto isso, a mesma classe de ativo nos Estados Unidos tem isenção do Imposto de Renda para residentes brasileiros sempre que as vendas em um mesmo ano forem inferiores a R$ 35.000,00.

Como funciona a tributação dos dividendos dos ETFs americanos?

Nos Estados Unidos, os dividendos recebidos de ETFs geralmente sofrem uma tributação na fonte de 30% para estrangeiros (incluindo brasileiros).

No entanto, o Brasil possui um acordo de reciprocidade tributária com os Estados Unidos: os investidores brasileiros não precisam pagar imposto de renda nos dois países.

Portanto, os dividendos recebidos de ETFs americanos serão tributados nos EUA, mas os investidores brasileiros devem declarar esses rendimentos no Imposto de Renda no Brasil. Saiba mais sobre os dividendos dos ETFs americanos clicando aqui.

Estratégias de Investimentos com ETFs

Cada investidor possui uma estratégia e, portanto, existem várias formas de investir em ETFs americanos. Veja algumas abaixo.

IMPORTANTE: nada daqui é recomendação de investimentos. Sou apenas uma pessoa aprendendo a investir e compartilhando minhas experiências. Na dúvida, contrate um profissional qualificado e certificado.

1. Investimento em apenas 1 ETF americano

Essa estratégia baseia-se em investir exclusivamente em um Exchange-Traded Funds (ETFs) que acompanhe a economia americana, como o SPY, VTI ou QQQ. Conheça 7 ETFs do S&P 500 clicando aqui.

Os investidores criam uma carteira diversificada utilizando apenas esse ETF que rastreia índices, setores ou mercados específicos. Essa abordagem oferece simplicidade, baixos custos e acesso instantâneo a uma ampla variedade de ativos.

A diversificação proporcionada pelos ETFs reduz o risco concentrado em ações individuais e permite que os investidores alcancem seus objetivos financeiros de maneira eficiente.

Alguns preferem comprar um ETF que invista em todo o mundo, como o VT, para garantir assim maior diversificação.

2. Portfólio 60/40

O portfólio 60/40 com um ETF de ações e um ETF de renda fixa é uma estratégia de alocação de ativos popular entre investidores de perfil moderado.

Essa abordagem consiste em alocar 60% dos recursos em um ETF de ações americanas, que acompanha o desempenho de um índice de mercado de ações, como o S&P 500 ou Nasdaq, proporcionando exposição diversificada a várias empresas e setores.

Os outros 40% são alocados em um ETF de renda fixa americana, que investe em títulos de dívida de governos ou empresas com retornos predefinidos e menor volatilidade.

A combinação de ativos mais arriscados, como ações, com ativos mais seguros, como renda fixa, busca equilibrar o potencial de retorno com a preservação do capital.

3. Portfólio de 3 ETFs de John Bogle

Essa estratégia, inspirada por John C. Bogle, fundador da Vanguard, é conhecida por sua simplicidade e eficiência.

O investidor divide seus recursos em apenas três ETFs: um que representa o mercado de ações dos EUA (como o S&P 500), um de renda fixa americana e um de países emergentes. Conheça 15 ETFs de países emergentes clicando aqui.

Essa abordagem visa alocar recursos de forma equilibrada entre ações e títulos, permitindo que o portfólio mantenha-se resiliente diante de diferentes condições de mercado.

4. All-Weather Portfolio de Ray Dalio

Criada por Ray Dalio, essa estratégia tem como objetivo proteger o investidor em diferentes condições econômicas.

Ela aloca recursos em ETFs diversificados, com exposição a ações, títulos, commodities e ouro. É possível diversificar em todos esses ativos pro meio dos ETFs.

A ideia é que cada ativo desempenhe bem em diferentes cenários econômicos (inflação, deflação, crescimento ou recessão), minimizando o risco geral da carteira. Conheça 9 ETFs para se proteger da inflação clicando aqui.

5. Factor Investing Portfolio

Nessa estratégia, os investidores criam um portfólio com base em fatores específicos de risco e retorno, como valor, crescimento, tamanho, qualidade ou volatilidade.

ETFs são escolhidos para cada fator, buscando otimizar a exposição a esses atributos e obter potenciais retornos superiores a longo prazo. Conheça 8 ETFs de factor investing clicando aqui.

6. Portfólio de Dividendos

Nessa abordagem, os investidores procuram ETFs que pagam dividendos consistentes, seja em ações americanas ou de outros países.

A estratégia visa obter renda passiva com os pagamentos de dividendos, além de buscar potencial de crescimento dos ativos subjacentes.

A seleção de ações ou ETFs é geralmente focada em empresas com histórico estável de distribuição de lucros aos acionistas. Veja 9 ETFs que pagam dividendos mensais aqui.

7. Estratégia Buy and Hold

Essa estratégia envolve comprar ativos e mantê-los por um longo prazo, independentemente das flutuações de curto prazo do mercado.

Os investidores acreditam no potencial de crescimento de seus ativos ao longo do tempo, buscando benefícios de longo prazo e reduzindo a necessidade de tomar decisões frequentes de compra e venda.

8. Estratégia Core-Satellite

Nessa abordagem, a parte central (core) da carteira é composta por investimentos de longo prazo e baixo custo, como ETFs de índice.

Por outro lado, a parte satélite é destinada a investimentos mais especializados e estratégicos, como ações individuais, setoriais ou mercados emergentes, buscando diversificar e agregar valor.

Por exemplo: é possível investir em tendências promissoras, como muitos fazem com Urânio. Clique aqui e conheça 4 ETFs de Urânio.

9. Estratégia de Trend-following

Nessa estratégia, os investidores seguem a tendência do mercado ou de um ativo específico. Se a tendência é de alta, compram o ativo e, se é de baixa, vendem ou se protegem.

É uma abordagem baseada em análise técnica e visa capturar tendências de curto a médio prazo, mas possui riscos ao adotar uma estratégia mais ativa.

Por exemplo: muita gente tem surfado a tendência dos semicondutores. Clique aqui e conheça 7 ETFs de semicondutores.

10. Combinação de estratégias de portfólio

Essa estratégia envolve a alocação de recursos entre várias abordagens de investimento, como renda fixa, ações, ETFs de índice, ou mesmo estratégias alternativas como hedge funds.

O objetivo é equilibrar o risco e o retorno, criando uma carteira diversificada que se ajuste às metas e tolerância ao risco do investidor. Leia outros artigos que falam de ETFs clicando aqui.

Top 10 Maiores ETFs Americanos

Veja os maiores ETFs quando se fala em valor de mercado, assim como uma breve descrição de cada um:

  1. SPY: O SPDR S&P 500 ETF (SPY) é um dos ETFs mais populares, rastreando o índice S&P 500, oferecendo exposição às 500 maiores empresas dos EUA, proporcionando diversificação em um único investimento.
  2. IVV: O iShares Core S&P 500 ETF (IVV) também replica o S&P 500, oferecendo acesso a grandes empresas americanas com baixos custos de administração, atraindo investidores em busca de uma estratégia de longo prazo.
  3. VOO: O Vanguard S&P 500 ETF (VOO) é outro ETF que acompanha o S&P 500, com uma estrutura de baixo custo e abordagem passiva, buscando replicar o desempenho do índice de forma eficiente.
  4. VTI: O Vanguard Total Stock Market ETF (VTI) fornece ampla exposição ao mercado de ações dos EUA, rastreando o CRSP US Total Market Index, incluindo pequenas, médias e grandes empresas.
  5. QQQ: O Invesco QQQ Trust (QQQ) é um ETF de tecnologia, rastreando o índice Nasdaq-100, composto principalmente por empresas de tecnologia, tornando-o popular entre investidores que buscam exposição ao setor de alto crescimento. Conheça 8 ETFs da Nasdaq clicando aqui.
  6. VEA: O Vanguard FTSE Developed Markets ETF (VEA) oferece exposição a mercados desenvolvidos fora dos EUA, permitindo aos investidores diversificar globalmente em economias estabelecidas. Conheça 17 ETFs da Europa clicando aqui.
  7. VTV: O Vanguard Value ETF (VTV) busca rastrear o desempenho de empresas de valor dos EUA, ou seja, aquelas com ações consideradas subvalorizadas em relação aos fundamentos. Conheça 5 ETFs de Value (valor) clicando aqui.
  8. IEFA: O iShares Core MSCI EAFE ETF (IEFA) oferece exposição a empresas de mercados desenvolvidos fora dos EUA, com foco na Europa, Ásia e regiões do Pacífico.
  9. BND: O Vanguard Total Bond Market ETF (BND) é um ETF de renda fixa, rastreando o índice Bloomberg Barclays US Aggregate Bond Index, fornecendo diversificação em títulos de dívida de diferentes emissores dos EUA.
  10. AGG: O iShares Core U.S. Aggregate Bond ETF (AGG) rastreia o índice Bloomberg Barclays US Aggregate Bond Index, oferecendo uma variedade de títulos de dívida dos EUA para investidores em busca de exposição ao mercado de renda fixa.

Outros ETFs Americanos de destaque

Além dos ETFs acima, vale a pena citar outros abaixo:

  • VNQ: O Vanguard Real Estate ETF (VNQ) oferece exposição ao setor imobiliário dos EUA, rastreando o índice MSCI US REIT Index, permitindo aos investidores investir em empresas imobiliárias através de um único fundo.
  • VNQI: O Vanguard Global ex-U.S. Real Estate ETF (VNQI) proporciona diversificação global no setor imobiliário, rastreando o índice S&P Global ex-U.S. Property Index, com exposição a empresas de real estate fora dos EUA. Conheça 9 ETFs de REITs clicando aqui.
  • SCHD: O Schwab U.S. Dividend Equity ETF (SCHD) busca empresas americanas com histórico consistente de dividendos crescentes, oferecendo aos investidores uma estratégia de renda estável.
  • EWZ: O iShares MSCI Brazil ETF (EWZ) oferece exposição ao mercado de ações brasileiro, permitindo aos investidores capitalizar o potencial de crescimento da economia brasileira. Conheça 9 ETFs brasileiros lendo esse artigo aqui.
  • BND: O Vanguard Total Bond Market ETF (BND) rastreia o índice Bloomberg Barclays US Aggregate Bond Index, fornecendo diversificação em títulos de dívida de diferentes emissores dos EUA.
  • SCHA: O Schwab U.S. Small-Cap ETF (SCHA) oferece exposição a empresas de pequeno porte dos EUA, permitindo que os investidores participem do crescimento potencial dessas empresas em rápido desenvolvimento.
  • GLD: O SPDR Gold Shares (GLD) é um dos maiores ETFs de ouro em valor de ativos em custódia. Ele rastreia o preço do ouro físico e oferece aos investidores uma forma eficiente e líquida de investir nesse metal precioso. Conheça 4 ETFs de ouro clicando aqui.
  • BITO: O BITO é um dos primeiros ETFs que oferece exposição direta ao preço do Bitcoin. Ao rastrear o movimento do Bitcoin, os investidores podem acessar esse ativo digital emergente de forma mais conveniente e regulamentada. Conheça 4 ETFs de Bitcoin clicando aqui.

ETFs x Fundos de Investimentos

Os ETFs oferecem uma maneira acessível, eficiente e flexível de construir uma carteira diversificada, tornando-os uma opção superior para os investidores modernos.

Os ETFs são uma opção de investimento altamente vantajosa em comparação com os tradicionais fundos de investimento. Os ETFs combinam as melhores características das ações individuais e dos fundos, oferecendo diversificação instantânea, liquidez e baixas taxas de administração.

Ao contrário dos fundos mútuos, os ETFs são negociados na bolsa de valores, o que significa que os investidores podem comprar e vender cotas durante o horário de mercado, obtendo flexibilidade e transparência em suas operações.

Além disso, os ETFs são passivos ou ativos, permitindo que os investidores escolham entre uma ampla gama de estratégias de investimento. ETFs x Ações Individuais

IMPORTANTE: nada daqui é recomendação de investimentos. Sou apenas uma pessoa aprendendo a investir e compartilhando minhas experiências. Na dúvida, contrate um profissional qualificado e certificado.

ETFs x Ações Individuais

Com uma abordagem simples e eficiente, os ETFs são uma forma inteligente de construir uma carteira diversificada e alcançar resultados sólidos no longo prazo.

Os ETFs são uma escolha com vantagens em comparação com ações individuais, oferecendo uma série de benefícios notáveis. Enquanto a compra de ações individuais pode resultar em riscos de concentração, os ETFs fornecem acesso imediato a uma ampla gama de ativos.

Além disso, os ETFs são negociados na bolsa, o que permite aos investidores comprar e vender cotas em tempo real durante o horário de mercado, proporcionando liquidez e flexibilidade.

Com taxas de administração geralmente mais baixas do que fundos de investimento ativos, os ETFs apresentam custos mais baixos.

IMPORTANTE: nada daqui é recomendação de investimentos. Sou apenas uma pessoa aprendendo a investir e compartilhando minhas experiências. Na dúvida, contrate um profissional qualificado e certificado.

Pontos Negativos dos ETFs Americanos

Assim como qualquer investimento, os ETFs americanos têm riscos. Veja os principais.

  • Risco de tracking error: A diferença entre o desempenho do ETF e seu índice de referência pode ocorrer devido a erros na replicação ou rebalanceamento da carteira.
  • Risco de bid/ask spread: A diferença entre os preços de compra e venda dos ETFs pode levar a custos adicionais para os investidores ao negociar cotas.
  • Risco de premium/discount: Em alguns casos, o preço de mercado de um ETF pode se afastar de seu valor patrimonial líquido (NAV), levando a prêmios (cotando acima do NAV) ou descontos (cotando abaixo do NAV), impactando os investidores.

Pontos Positivos dos ETFs Americanos

Os ETFs americanos podem dar muitas vantagens a quem decide investir nesse tipo de ativo.

  • Diversificação: Os ETFs oferecem acesso instantâneo a uma ampla variedade de ativos, permitindo aos investidores diversificar suas carteiras de forma eficiente e reduzir o risco concentrado em apenas um ativo.
  • Baixo custo: Com taxas de administração geralmente menores que fundos mútuos ativos, os ETFs oferecem uma opção econômica para investidores, maximizando os retornos líquidos ao longo do tempo.
  • Facilidade de negociação: Os ETFs são negociados em bolsas de valores, proporcionando liquidez e a capacidade de comprar ou vender cotas em tempo real durante o horário de mercado, oferecendo maior flexibilidade aos investidores.
  • Maior rentabilidade: Os ETFs passivos, ao replicarem o desempenho de índices de referência, tendem a superar a média de muitos fundos de gestão ativa a longo prazo, devido aos custos reduzidos e à eliminação de erros humanos.

Vale a pena investir em ETFs Americanos?

Investir em ETFs americanos pode ser uma excelente opção para os investidores.

Os ETFs oferecem uma série de vantagens, como diversificação instantânea em uma ampla variedade de ativos, liquidez e flexibilidade de negociação na bolsa de valores. Além disso, eles têm baixas taxas de administração, tornando-os mais econômicos do que muitos fundos de investimento ativos.

Os ETFs também permitem que os investidores obtenham exposição a setores específicos, mercados internacionais, ou até mesmo ações de empresas líderes, como o S&P 500, com facilidade.

Através dos ETFs americanos, os investidores podem aproveitar o crescimento econômico dos EUA e de outras regiões globais, diversificando seus portfólios de forma eficiente e acessível.

No entanto, como em qualquer investimento, é essencial fazer uma análise cuidadosa e considerar suas metas financeiras e tolerância ao risco antes de investir em ETFs americanos.

Vítor Costa

Doutor em Química pela UFRJ. Copywriter e redator de conteúdo especializado em finanças e negócios. Dono da Casa do Estudo e do Podcast do Vítor. Amante de filosofia, literatura e psicologia.

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