Aprendendo Inteligência: Resenha Completa e 8 Principais Lições

aprendendo inteligência
Título Aprendendo Inteligência
Autor Pierluigi Piazzi
Editora Aleph
Ano 2014
Páginas 144
Nota ★★★★★ (5 estrelas)
Link para compra Comprar clicando aqui

Aprendendo Inteligência é o livro mais famoso do professor Pier, um professor com décadas de experiência em técnicas de aprendizado.

Sendo assim, ler Aprendendo Inteligência vai te ensinar a estudar melhor, ainda que você tenha menos tempo para estudar ao longo do dia. Você pode comprar o livro clicando aqui.

Qual é a Sinopse de Aprendendo Inteligência?

Antes de tudo, quero falar um pouco sobre a sinopse de Aprendendo Inteligência, pois com ela você já vai saber o que vai aprender no livro.

Aprendendo Inteligência é um livro escrito pelo professor Pier, no qual ele ensina técnicas de estudo que podem te fazer memorizar melhor o conteúdo estudado. Com suas técnicas, ele mostra que é possível render mais nos estudos mesmo que você tenha pouco tempo disponível.

Ou seja: o livro é um guia de estudos que, apesar de ser bem curtinho, vai ficar na sua cabeça para sempre e te ajudar a estudar muito melhor.

Eu tive dois momentos na minha vida de estudos: um antes desse livro e um depois. Posso dizer que essa obra me ajudou muito a estudar melhor.

Qual é o Resumo de Aprendendo Inteligência?

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Afinal, sobre o que o livro fala? Por que ele se tornou um clássico dos estudos e é recomendado por tantas pessoas?

Aprendendo Inteligência mostra como é possível estudar melhor e memorizar as informações que você estuda, mesmo tendo menos tempo para isso. Entre suas principais lições, Prof. Pier ensina que devemos revisar o conteúdo no mesmo dia, ter sessões menores de estudo e ler muita literatura.

De fato, não é de hoje que as pessoas têm dificuldade em estudar: ler um texto complexo, decorar algum conteúdo e realizar equações é muito desgastante para a maioria das pessoas.

Sendo assim, isso acontece pois muitas vezes o tempo parado se concentrando para essas atividades geralmente é infrutífero. Por isso o livro A Vida Intelectual fala que o ideal é 2 horas de estudo por dia (leia um resumo de A Vida Intectual clicando aqui).

Por exemplo: quantas vezes não nos sentamos na cadeira e, em menos de 10 minutos de “estudo”, estamos no Whatsapp distraídos?

Essa é uma grande dificuldade para conseguir estudar melhor. Assim, fazendo meu estágio, vi que muitos alunos estavam completamente desfocados da aula, conversando entre si e olhando no celular.

Por fim, não vou ser idealista e dizer que dá pra fazer com que todos os alunos fiquem focados 100% do tempo.

No entanto, existem formas de melhorar o rendimento dos mesmos, desde que eles estejam dispostos a fazê-lo.

Quem é o autor de Aprendendo Inteligência?

Assim, um método para melhorar a eficácia dos estudos das pessoas foi desenvolvido pelo professor Pierluigi Piazzi.

Pierluigi Piazzi, também conhecido como professor Pier, é um professor com décadas de experiência, dando aulas do colégio à pós-graduação. Ele é o criador da coleção neuroaprendizagem, uma série de quatro livros que ajuda as pessoas a estudarem melhor. Prof. Pier viajava pelo Brasil fazendo palestras sobre o tema.

De fato: o professor Pier deu aula durante décadas, do cursinho à graduação, e verificou que determinadas atitudes ajudam em muito o rendimento de seus alunos.

Dessa forma, o resultado de seus anos de experiência são os quatro livros da série Neuroaprendizagem.

>> Clique aqui para ler uma biografia completa de Pierluigi Piazzi.

Quais são os livros do Professor Pier?

Os livros de Pierluigi Piazzi são:

1. Aprendendo Inteligência

Primeiramente, o livro Aprendendo Inteligência ensina alunos que querem estudar melhor. Esse foi o primeiro livro da coleção e é, até hoje, o mais famoso de todos. Lança os conhecimentos básicos dos seus ensinamentos.

2. Estimulando Inteligência

Em segundo lugar, Estimulando Inteligência ajuda que os pais cuidem ajudem seus filhos a estudar melhor. O livro tem dicas bem interessantes para que os pais consigam estimular o desejo de estudar melhor e o hábito de leitura em seus filhos.

>> Clique aqui para ler uma resenha completa de Estimulando Inteligência.

3. Ensinando Inteligência

Em terceiro lugar, Ensinando Inteligência é voltado para os professores que querem ajudar seus alunos a estudarem melhor. O legal desse livro é que ele aborda um pouco mais as suas críticas ao socioconstrutivismo como método educacional.

>> Clique aqui para ler uma resenha completa de Ensinando Inteligência.

4. Inteligência em Concursos

Por fim, Inteligência em Concursos ajuda concurseiros e vestibulandos a se preparar para esses exames com as técnicas de estudo corretas. Ele aprofunda um pouco mais sobre a natureza de um concurso, sobre como fazer uma boa prova e até sobre como chutar da maneira correta.

Eu tenho a impressão que esse é o segundo volume mais famoso da coleção, porque ele foi adotado em peso pelos concurseiros.

>> Clique aqui para ler uma resenha completa de Inteligência em Concursos.

Quais as principais lições de Aprendendo Inteligência?

As principais lições de Aprendendo Inteligência são:

1. Aluno e Estudante são coisas diferentes

No Brasil, acha-se que aluno e estudante são a mesma coisa. No entanto, esses conceitos são completamente diferentes.

Primeiramente, “aluno” é quem assiste à aula, sem necessariamente assimilar seu conteúdo, enquanto “estudante” é quem estuda, tendo ou não inicialmente assistido à uma aula. Da mesma forma, assistir a uma aula não é igual a estudar: a aula é onde aprendemos os conteúdos, e é passiva, apenas recebemos conhecimento.

Por outro lado, o estudo é onde fixamos os conteúdos anteriormente aprendidos, sendo portanto ativo.

Assim, não ache que apenas assistindo aulas é possível aprender tudo: é preciso passar pelo conteúdo de forma individual, em seu próprio ritmo, para fixá-lo. O livro O Trabalho Intelectual ensina como fazer isso do jeito certo, então leia um resumo do livro clicando aqui.

Portanto, repare que o estudo é individual, pois é preciso que o estudante respeite seu próprio ritmo e passe pelo conteúdo com mais rapidez ou lentidão, dependendo de sua familiaridade (algo que é quase impossível em estudos em grupo).

2.  Fazer Anotações é Essencial

Será que só estudar sem fazer nenhum tipo de anotação traz resultados? O professor Pier nos mostra que isso pode atrapalhar nossos estudos.

De fato: para tornar nosso estudo ativo, é preciso fazer anotações. Assim, nosso cérebro trabalha mais quando anotamos as palavras-chave e fazemos resumos durante o aprendizado. Além disso, tornamos nosso cérebro mais ativo durante o trabalho, ao fazer as notações poderemos ter resumos úteis para quando precisarmos revisar determinado material.

Ainda, o prof. Pier demonstra que é preciso escrever, e não sublinhar nem digitar: sublinhando ou digitando, estamos ativando menos partes do nosso cérebro do que com a escrita.

No entanto, não é que as duas ações sejam proibidas: pode ser importante sublinhar algo para uma futura citação ou escrever coisas em um processador de textos.

Entretanto, devemos lembrar que a principal atividade intelectual é feita quando escrevemos. Um Diário Pessoal, além de ajudar muito na vida pessoal, pode ajudar também nos estudos. Por isso, aprenda a criar um diário pessoal lendo meu artigo completo sobre o assunto clicando aqui.

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3. Intervalos de Tempo nos Estudos são Importantes

Creio que todos nós já tivemos essa experiência: estudar por horas a fio para uma prova, até chegar a um ponto onde nossa cabeça não aguenta mais informação e que está prestes a queimar.

O prof. Pier recomenda-se que façam intervalos de 5 a 10 minutos a cada 30 minutos de estudo (no máximo 40, caso você esteja empenhado). Assim, depois desse tempo estudando nosso rendimento diminui e o cérebro precisa “respirar” um pouco. O nome dessa técnica é Técnica Pomodoro.

De fato, isso ocorre porque nosso cérebro possui limites quando o assunto é a recepção de novos estímulos.

Dessa forma, é preciso fazer intervalos regulares entre estudo e descanso.

Sendo assim, nesses minutos de descanso, devemos realizar atividades simples: ouvir uma música, fazer um exercício, etc.

Entretanto, devemos evitar o uso de celulares e computadores, que certamente nos deixarão grudados por tempo excessivo. Para isso, vale a pena ser adepto do minimalismo digital (saiba como virar um minimalista digital lendo meu artigo sobre o assunto).

4. Grave o que Estudou na Memória de Longo Prazo

De forma extremamente simplificada, podemos dividir nosso cérebro em duas partes quando o assunto é a aquisição de conhecimentos: o sistema límbico e o córtex.

Assim, segundo prof. Pier, o sistema límbico funciona como nossa memória RAM: armazena informações de forma temporária, mas é apagada quando o computador desliga. Por outro lado, o córtex funciona como o HD do cérebro, onde armazenamos informação de forma definitiva. Como podemos passar o conteúdo da memória RAM para o HD do nosso cérebro? É simples: devemos revisar o conteúdo estudado previamente antes de dormir.

Dessa forma, durante o sono, nosso cérebro trabalha para sua manutenção, eliminando assim informações desnecessárias.

Portanto, é preciso revisar o conteúdo para garantir que ele vai ser considerado uma informação importante, sendo portanto “armazenado no HD”.

Uma forma de conseguir fazer este armazenamento é através de pseudo-colas. De fato: essa pode ser uma das melhores dicas de revisão.

Por exemplo:  algumas horas depois de assistir a aula ou do estudo pessoal, é possível escrever as informações principais de forma bem resumida em um pequeno papel, como se fosse usá-lo para colar.

Por fim, depois de anotar, pode-se jogar o papel fora, pois a anotação já foi feita no cérebro. A obra Como Ler Livros ensina isso muito bem (leia um resumo do livro clicando aqui).

5. Estudar Ouvindo Música Instrumental

É possível estudar e ouvir música ao mesmo tempo? Sim! E isso pode ajudar muito nos estudos.

É possível estudar com música. No entanto, existem algumas limitações: a música deve ser instrumental ou em algum idioma que não entendemos. De fato: isso ocorre porque as áreas do cérebro ativadas com o estudo e ativadas com a música são distintas e estas duas atividades não atrapalham uma a outra.

Assim, isso faz com que tenhamos mais foco durante nosso estudo: com nosso cérebro com mais partes ativadas, ele fica mais ocupado, evitando distrações desnecessárias.

Por exemplo: o Spotify e o YouTube têm diversas playlists de músicas para estudar que podem te ajudar no dia a dia.

6. Ser um Leitor Assíduo

Muito além de um fazedor de provas – seja na escola, faculdade, vestibular ou concurso -, você deve ser um leitor assíduo.

De fato: paralelamente aos estudos, ler bastante literatura nos ajuda muito: através dela temos contato com um novo vocabulário. Além disso, com a gramática escrita, exercitamos nossa mente imaginando o universo onde se passam as histórias.

Ainda, temos contato com os maiores gênios da humanidade (Homero, Shakespeare e os autores bíblicos, por exemplo, nos deixaram grandes obras).

Entretanto, devemos começar por coisas simples: o autor da coleção Neuroaprendizagem diz que quem está começando a se interessar por ler deve ler o começo de um livro e, se este não o interessar, passar para outro até que ache um livro que prenda sua atenção.

Por exemplo: pode ser Harry Potter, Senhor dos Anéis (leia uma resenha da obra clicando aqui), Crônicas de Nárnia e até Crepúsculo. Com o tempo, o gosto da pessoa vai maturando e ela naturalmente vai passar a ler obras cada vez mais complexas.

7. Ler no Papel Sempre que Possível

Não sei se isso já aconteceu com você, mas comigo é muito comum: começar a ler algo através do computador e rapidamente perder a animação.

De fato: nossa atenção se prende muito mais em papel do que em telas digitais. Assim, segundo Professor Pier, isso se dá por conta dos estímulos de cores na tela do computador serem diferentes. Dessa forma, sempre que possível devemos priorizar a leitura em folha, pois ela facilita a nossa tomada de notas.

Além disso, existem alternativas como os leitores de e-book, que nos permitem uma maior portabilidade.

No entanto, devemos considerar que a melhor opção continua sendo os livros e os papéis.

8. Você deve se afastar da TV e redes sociais

Eu era daquelas pessoas que ficava grudada no celular o dia todo. Hoje em dia, é cada vez mais comum, e em todas as idades!

Se tem uma coisa que nos deixa viciados hoje em dia, esta coisa se chama tecnologia. Portanto, seja no celular, tablet ou laptop, passamos horas do nosso dia vendo nossas redes sociais e tomando conta da vida dos outros. A a TV nos deixa grudados na tela, para ver um conteúdo muitas vezes bem fraco (sem querer ser hipócrita, pois adoro um Netflix).

Dessa forma, Piazzi recomenda que deixemos de lado nossos hábitos inúteis e viciantes.

Por fim, as redes sociais ou a TV são o meio de trabalho de alguns de nós, mas devemos ter cuidado e evitar muitos estímulo por esses meios, para que possamos nos focar em hábitos mais produtivos. Saiba como fazer um jejum de dopamina lendo meu artigo sobre o assunto clicando aqui.

Quais são os pontos negativos de Aprendendo Inteligência?

Esse livro é praticamente perfeito, além de ser muito fácil de ler. Eu diria que ele quase não tem defeitos.

O único ponto negativo em Aprendendo Inteligência é que, se você já tiver lido outro livro da coleção, você não vai aprender praticamente nada novo. Os 4 livros são muito similares em conteúdo, só com uma ou outra diferença. Uma seção do livro com referências para artigos científicos também seria bem-vinda.

De resto, se esse é o primeiro livro dele que você vai ler, eu recomendo fortemente. Dá pra ler rapidinho e você aprende muito!

Quais são os pontos positivos de Aprendendo Inteligência?

Os pontos positivos do livro são muitos, mas eu vou tentar resumir em poucas linhas os que eu acho mais relevantes.

Os pontos positivos de Aprendendo Inteligência são: é um livro simples de ler e curto, as lições são fáceis de aplicar já no mesmo dia, o conteúdo leva em conta descobertas científicas relevantes e o mais importante, as lições do livro funcionam!

Você vai ver que, se pegar o livro a sério e colocar todas as lições que você aprendeu em prática, sua vida de estudos vai render muito mais!

É o tipo de leitura que você mata em uma tarde e que vai ficar na sua cabeça para sempre. Leitura obrigatória para todo estudante. Se você quer ler o livro, clique aqui para comprá-lo!

Vale a pena ler Aprendendo Inteligência?

Com todas as dicas aqui, acho que não resta dúvidas. Mas vou explicar o porquê de eu achar essa leitura imperdível.

Vale a pena ler Aprendendo Inteligência. Uma vez que ele mostra dicas de estudo que funcionam de verdade, é leitura obrigatória. Além disso, em um Brasil onde a maioria das pessoas não consegue interpretar textos e fazer operações matemáticas básicas, esse livro é uma obrigação.

Assim, estas dicas do artigo são as principais dicas do professor Pierluigi Piazzi, que palestrou por todo o Brasil divulgando-as.

No entanto, recomendo fortemente que leiam os quatro livros da série, ou pelo menos o primeiro, que contém as fundações de sua teoria.

Se você quer ler Aprendendo Inteligência, compre o livro clicando aqui. Assim, você ajuda meu trabalho a se manter de pé.

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Muito obrigado!

Vítor Costa

Doutor em Química pela UFRJ. Copywriter e redator de conteúdo especializado em finanças e negócios. Dono da Casa do Estudo e do Podcast do Vítor. Amante de filosofia, literatura e psicologia.